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segunda-feira, 22 de abril de 2013

COORDENAÇÃO PARAENSE DA REDE AMAZÔNIA NEGRA


Lideranças de terreiros da zona metropolitana de Belém com Paulo Axé 

Como revitalizar a coordenação paraense da Amazônia Negra?

Paulo Axé é o único amazônida a ocupar assento como titular no Conselho Nacional de Políticas de Igualdade Racial (CNPIR) - um órgão colegiado, de caráter consultivo e integrante da estrutura básica da SEPPIR. O CNPIR tem como finalidade propor, em âmbito nacional, políticas de promoção da Igualdade Racial com ênfase na população negra e outros segmentos raciais e étnicos da população brasileira. Além do combate ao racismo, o CNPIR tem por missão propor alternativas para a superação das desigualdades raciais, tanto do ponto de vista econômico quanto social, político e cultural, ampliando, assim, os processos de controle social sobre as referidas políticas.
            Coordenador Geral da RAN, e do núcleo estadual do Amapá, em sua curta estadia em Belém no mês de março, Paulo Axé fez questão de pautar a discusão do combate ao racismo expresso pela intolerância religiosa, e mecanismos de valorização da ancestralidade africana e promoção da cidadania dos povos tradicionais de matrizes africanas, A reunião contou com três dos cinco titulares paraenses no Colegiado Nacional Setorial de Culturas Afro-brasileiras, e a conversa iniciou com articulações para atuações conjuntas entre conselheiros da CNPIR e da setorial de cultura visando o fortalecimento da região amazônica nas politicas do governo federal. 

             A questão primordial é a necessidade de termos organizações negras na Amazônia que se articulem em todos os estados da região para podermos ter assento nos colegiados na esfera do governo federal, nos ministérios e nas secretarias da presidência da república, mas representações que se preocupem com a pauta regional e que busquem reais investimentos de políticas públicas para o norte do Brasil, para isso ele disse que enviaria por email fichas de adesão de novas organizações interessadas na participação e fortalecimento da RAN. 

           Em seguida Paulo explicou o funcionamento da RAN, disse que a organização se articula em rede de movimentos sociais e por coordenações estaduais, e falou da necessidade de revitalizar a coordenação do Estado do Pará, avaliando que o maior problema neste Estado tem sido a barreira de comunicação. Disse que numa reunião em Brasília havia proposto que Arthur Leandro assumisse a coordenação paraense, principalmente pela facilidade que o mesmo tem na comunicação. Sobre isso Arthur  respondeu que também hsvia dito que poderia assumir em caráter temporário, até que se conseguisse articular um rupo heterogeneo, pois acreditava que a RAN só daria certo se tivessem coordenações colegiadas em cada estado, coordenadores por setores do movimento social, como por exemplo: a) Coordenação de Juventude; b) Coordenação de Mulheres Negras; c) Coordenação de Comunidades de Quilombos; d) Coordenação LGBTT; e) Coordenação de Povos Tradicionais de Matrizes Africanas; e que cada setor das lutas sociais tem sua pauta específica e que apenas se conseguirmos uma articulação regional em cada uma dessas pautas é que seremos realmente fortes nacionalmente.

2 comentários:

  1. Os Movimentos organizacionais vem sendo articulados a muito tempo e qualitativamente não somos atendidos, podemos expressar esta questões de emponderamento de nossas base quantitativamente. Os aspectos que nos trazem aqui são diversos e poderiam ser expressados em todos os 27 Estados do Brasil os desgaste desta relação não será resolvida com aproximação (cooptação) dos movimentos em suas legitimidades. Nossas mudanças são de família para família "em troca de saberes e sabores" e vice-versa. "Não assumo o legado social de fazer voluntário". Não chegamos aqui a passeio e temos que juntos nos preparamos para não sermos enganados com acordos sem as nossas premissas de custo, manutenção e principalmente quem fala por nos, só somos nos mesmos. Acredito que as cotas em seu processo equitativo, faz qualquer bairro, terreiro, comunidade, cidade, Estado um local de troca, poder e responsabilidade consigo (Formação de formadores, teatro ancestral, pré-vestibulares, Volta as aulas 1 º e 2 º graus). Não quero apenas os recursos, quero fazer o meu próprio projeto de moradia com as melhores tecnologias disponíveis, sou cidadão meu sangue (suor) precisa escorrer em nossa própria relação de parceria (pobres, pretos, índios e presidiários) em cada (assassinato) herança patrimoniada desta terra e além mar... Suas ações são boas (mais Zumbi é mais), antever, preparar e aprender nas diferenças são as mudanças que os Maias veem em nos onde temos que nos conceber. A simplicidade, a continuidade e a pureza do equilíbrio somos.

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