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sábado, 19 de maio de 2012


COMITÊ AFRO-AMAZÔNICO NO FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO DE PORTO ALEGRE


Documento guia sobre Plenárias de Convergência e Assembleia dos Povos
terça-feira, 15 maio, 2012
Para por em movimento os espaços de convergências e de expressão da mobilização e da unidade e da diversidade na Cúpula dos Povos Por Justiça Social e Ambiental,  contra a mercantilização da vida e da natureza e em defesa dos bens comuns
Nós, os povos do mundo, convocados a reinventar o mundo na Cúpula dos Povos, estamos (re)construindo coletivamente uma leitura da realidade a partir das nossas lutas históricas e desde os territórios e buscando caminhos de avançar nas nossas formas de diálogo, convergência e organização.
Refletimos sobre:
§  As causas estruturais das crises e injustiças sociais e ambientais, as falsas soluções e novas formas de acumulação do capital sobre os povos e territórios;
§  As soluções reais e novos paradigmas dos povos que estamos colocando em prática e em propostas;
§  A construção coletiva das agendas, campanhas e mobilizações comuns que nos unificam para além da Rio+20.
Embarcando na jornada de construção da Assembleia dos Povos a partir das Plenárias de Convergência
As redes, movimentos, articulações temáticas e setores da sociedade civil organizados, presentes na Cúpula dos Povos são chamadas a trazer para os espaços das Plenárias de Convergência Pré Assembléias, o acúmulo e reflexão das suas lutas e debates organizados de acordo com os estes 3 eixos.
Esse processo de reflexão e construção prévia pode acontecer ou ser reforçado também nos espaços da atividades autogestionadas. No entanto, como diz o nome, essas atividades têm autonomia e responsabilidade sobre sua organização, seus objetivos e resultados.
As Plenárias de Convergência, que acontecem dias 17 (todo o dia) e 18 de junho (à tarde), serão espaços facilitados pela organização da Cúpula dos Povos para aprofundar o diálogo e as convergências entre temas e setores, bem como consolidar posições e mensagens comuns.
As Plenárias serão simultâneas e estarão espalhadas pelos territórios da Cúpula de acordo com os temas e com programação do evento.
Não há a pretensão de gestar documentos negociados: não somos a ONU. Queremos gerar acordos políticos entre nossos movimentos e mensagens comuns que nos mobilizem adiante. E, ao mesmo tempo, queremos responder com força política popular à conjuntura de ofensiva do capital via “economia verde” na agenda da conferência oficial da Rio+20
Como o movimento da água que ganha força quando os rios confluem em direção ao mar…
Da jornada que atravessaremos junt@s em cada uma das Plenárias, levaremos os acordos possíveis e as mensagens comuns, em torno das quais nos mobilizaremos coletivamente para a Assembleia dos Povos – nosso momento de mobilização e de expressão das convergências e posicionamentos construídos no processo da Cúpula dos Povos.
Os posicionamentos e as convergências de cada uma das Plenárias serão apresentados publicamente nas mensagens comuns, nos depoimentos e nas ações simbólicas e culturais. Os movimentos celebrarão essas ações, respeitando e valorizando a diversidade das culturas de organização e a mobilização.
As assembleias
Na Assembleia de 19 de junho sobre as “Causas Estruturais das Crises e das Injustiças Sociais e Ambientais e das Falsas Soluções”, faremos denúncias e prepararemos mobilizações para o dia 20 de junho, o Dia de Ação Global.
Na Assembleia sobre as ”Soluções dos Povos”, a ser realizada em 21 de junho, apresentaremos nossas propostas.
Na Assembleia sobre as nossas “Agendas, Campanha e Lutas para adiante”, nos posicionaremos frente à conferência oficial da Rio+20 e reforçaremos nosso compromisso em seguir construindo junt@s para transformar o mundo e consquistar o futuro que nós, os povos, queremos.
A Assembleia não é um momento de deliberação de acordos, mas sim de expressão da unidade construída no processo das Plenárias e no diálogo e articulação entre os movimentos na Cúpula dos Povos.

FONTE E LINK DIRETO: http://cupuladospovos.org.br/

COMITÊ FACILITADOR AFRO-AMAZÔNICO DO PARA A CÚPULA DOS POVOS


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Documentário sobre Abdias do Nascimento

Filme traz depoimento da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros FOTO: ACERVO ABDIAS NASCIMENTO/IPEAFRO No dia da Abolição da Escravatura, estreia na TV Senado "Abdias: Raça e Luta". O documentário retrata a trajetória do professor, artista plástico, escritor, teatrólogo, político e poeta Abdias Nascimento. A indignação, que o acompanhou desde a infância, foi a válvula propulsora que o transformou em um guerreiro das políticas de inclusão das populações afrodescendentes. A história de Abdias confunde-se com a história do Movimento Negro no Brasil. Criador do Teatro Experimental do Negro, responsável pela formação dos primeiros atores e atrizes dramáticos negros, Abdias esteve presente nas principais ações em prol da igualdade racial. Ao longo de sua vida política conquistou vitórias que se refletem na atual Constituição Federal. Graças a discussões iniciadas por ele no Congresso Nacional, em 1988, a Carta contempla, pela primeira vez, a natureza pluricultural e multiétnica do país. Com direção de Maria Maia e produção de Cristina Monteiro, "Abdias:Raça e Luta" é uma homenagem a um dos pioneiros do movimento negro no Brasil. O documentário conta com a participação de Luiza Bairros, Ministra Chefe da SEPPIR; de Eloi Ferreira de Araújo, presidente da Fundação Palmares; de Elisa Larkin Nascimento, diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros - IPEAFRO - da atriz Ruth de Souza, entre outras personalidades. Estréia: dia 13 de maio, domingo, às 21 horas, na TV Senado Reapresentações: dia 19/05, às 14h30 e 21h30; dia 20/05, às 12h30 e dia 21/05, à 01h00.