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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Frase de 'Kwame Nkrumah'


O alerta é da UNAC, a União Nacional de Camponeses, que organizou uma conferência dedicada à problemática do recurso à terra no país, numa altura em que Moçambique está a ser palco de grandes investimentos estrangeiros. A UNAC critica as políticas agrárias nacionais, que têm prejudicado os camponeses. Camponeses vêm as suas terras em perigo, ocupadas por empresas estrangeiras
Flickr/ tonrulkens

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Kimberlé Crenshaw e Prof. CHIQUINHO no JAPER


Kimberlé Crenshaw, professora de direitos civis das universidades de Columbia e da Califórnia em Los Angeles (Ucla) - EUA. No GT - da Educação - na reunião técnica do JAPER.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

“Não somos uma sociedade pós-racista”, diz Kimberlé Crenshaw


Ela é uma das principais lideranças da teoria crítica do racismo nos EUA, que examina as questões de poder na estrutura social do país e as causas do racismo.

Muito do que se imagina sobre as conquistas da luta antirracismo nos Estados Unidos não passa de um mito. A opinião é da norte-americana Kimberlé Crenshaw, professora de direitos civis das universidades de Columbia e da Califórnia em Los Angeles (Ucla). Ao lado do também norte-americano Luke Charles Harris, professor de ciências políticas do Vassar College, e da brasileira Jurema Werneck, presidenta da ONG Criola, a militante participou do Seminário “Ações Afirmativas para a Promoção da Igualdade Racial”, promovido pelo Instituto Ethos em São Paulo.
Uma das principais lideranças da teoria crítica do racismo, que examina as questões de poder na estrutura social dos EUA e as causas do racismo, Kimberlé mostra que, apesar de muitos avanços nas questões raciais, é nítido que a sociedade norte-americana não vive a era do pós-racismo.
A distância entre os salários de negros e brancos é a primeira evidência de que a luta por direitos iguais precisa continuar. “ Os afro-americanos ganham 65 % do salário dos brancos no país. A diferença acontece até entre profissionais que desempenham a mesma função”, diz ela. “Médicos e advogados brancos ganham mais do que médicos e advogados negros.”
Essa diferença na remuneração aumentou no período pós-crise econômica de 2008. A falta de acesso aos locais onde o dinheiro circula e onde surgem as boas oportunidades de trabalho e de educação é um dos grandes fatores que levam à desigualdade. “Isso impede que uma massa de pessoas tenha acesso a determinados empregos. Não é só o salário do negro que determina sua situação, mas suas possibilidades de atuação.”
Para ela, um dos maiores desafio da sociedade hoje é aceitar que o racismo persiste. “As pessoas têm dificuldade em acreditar que são racistas”, diz. “Isso se deve muito à mídia, que insiste em dizer que tais problemas estão relacionados a questões de diferenças salariais.”
Em relação ao setor empresarial, os EUA têm muito a ensinar ao Brasil. Atualmente, 72% das 500 empresas mais ricas norte-americanas têm pelo menos uma política de inclusão racial. Entre as 60 primeiras da lista, 92% adotam iniciativas para favorecer a inclusão de negros no seu quadro funcional. Esses avanços são resultado de políticas de governo que nasceram durante a administração de John F. Kennedy (1961-1963). Para incentivar a equidade dentro das empresas, o então presidente criou uma série de incentivos para companhias que contratavam afro-americanos, como isenção em taxas e impostos e inúmeras vantagens nas licitações governamentais. Tais políticas foram seguidas pelo sucessor de Kennedy, Lyndon B. Johnson (1963-1969), e pelo republicano Richard Nixon, que levou a ideia da inclusão racial para as instituições do mercado financeiro.
Com essas ações do governo, foi possível aumentar em 35% o salário dos negros e em 46% o número de trabalhadores negros em posição de chefia. O bom desempenho financeiro das empresas que adotam políticas de inclusão racial demonstra que a diversidade deixa a companhia mais eficiente e preparada para competir globalmente.
Essas informações foram apresentadas durante a mesa que discutiu o tema “A Questão Racial no Brasil e nos EUA – uma Análise Comparada para a Superação de Mitos”. Kimberlé Crenshaw, participante da mesa, é também fundadora do Fórum de Política Afro-Americana, um instituto dedicado à questão racial, justiça, gênero e direitos humanos. Nos anos 1990, morou no Brasil por um ano e participou de vários momentos do movimento negro no país.
Depois de sua participação no seminário, a professora conversou com o Instituto Ethos sobre os principais avanços do movimento no Brasil e nos EUA. Veja a seguir os principais trechos da entrevista.
Instituto Ethos: Como a senhora enxerga os avanços do movimento negro no Brasil?Kimberlé Crenshaw: Venho para o Brasil desde 1994 e cheguei a viver no país durante um ano. Lembro-me de que as conversas sobre a questão racial ainda giravam em torno de como fazer a coisa acontecer. Participei de conferências e encontros com acadêmicos e advogados sobre o tema. Naquela época, as dúvidas eram como começar o movimento, como levar esse conhecimento para a sociedade e quais estratégias deveriam ser usadas para enfrentar os problemas do racismo. Era preciso fazer com que a sociedade enxergasse que era racista. Hoje observamos que houve avanços. Há programas de cotas nas universidades, a sociedade entende a questão de forma mais ampla e o movimento passou para outros países da América Latina.
IE: Como a senhora vê a atuação das empresas  brasileiras em comparação com as norte-americanas?KC: Seria difícil falar diretamente das empresas brasileiras, mas talvez o Brasil possa aprender com o que aconteceu nos EUA. Uma coisa é certa: as empresas costumam responder a incentivos governamentais e a medidas que moldam os negócios. Algumas estão mais atentas a essa conversa e entendem que a valorização da diversidade pode beneficiar não apenas os negros diretamente, mas toda a sociedade em geral. As pessoas falam muito que o Brasil está na posição de líder mundial, pois é dono de alguns dos maiores recursos naturais do planeta. No entanto, as pessoas são os maiores recursos que um país pode ter. E o maior recurso do Brasil é a sua população. É preciso dar oportunidade para que todas essas pessoas possam contribuir, deixar que os negros, por exemplo, mostrem seus talentos. É preciso fazer a mudança para uma sociedade mais integrada e saber lidar com as divisões sociais para incluir a população marginalizada.
IE: Como isso aconteceu nos EUA?KC: Nos EUA, cada setor atuou à sua maneira. O setor de construção civil, por exemplo, era muito lucrativo, mas composto por pessoas brancas, pois durante anos funcionou em torno de um network com as mesmas pessoas. É preciso identificar quais são os erros para depois ver onde estão as oportunidades para mudança. O governo nos EUA teve um papel fundamental e muito significativo quando encorajou as empresas a abrirem a cabeça sobre a questão racial. É sempre um projeto de risco mudar a forma de fazer negócios. Empresas têm seus compromissos com o botton line, mas, como o governo é sempre um dos atores mais importantes do mercado para cada setor, seus estímulos são fundamentais. Quando o governo cria incentivos para que as empresas tenham acesso a mercados que antes não alcançavam, a mudança vem.
IE: Que tipos de benefício foram criados?KC: Esses incentivos começaram nos anos 1960, com o Ato Permanente de Kennedy. Eles aparecem nos contratos. Por exemplo, empresas com políticas de inclusão de minorias ganham vantagens nos processos de licitação do governo. Pois é claro que, para uma empresa de porte menor, fazer ações afirmativas pode significar custos. Mas, se isso lhe der acesso a mercados que até então não atingia, claro que se torna interessante para seu negócio. A partir disso, as empresas precisaram mudar as formas de recrutar seus funcionários, de procurar as pessoas, pois, se não faziam o que estava no contrato, levavam multas.
IE: Isso significa que os avanços partiram do governo?KC: Sim. Existe uma crença de que apenas o movimento civil conseguiu mudar a sociedade norte-americana. Mas isso não é verdade. A mudança nos EUA acontece num momento de confluência entre sociedade, administração, Congresso e Corte. Teve um momento, em que todos tiveram essa percepção. Éramos uma sociedade democrática, mas, de fato, não estávamos parecendo com isso. Era preciso olhar essas diferenças. Mas cada instituição deve fazer seu papel para haver integração. Hoje temos um presidente negro, Barack Obama, e certamente as coisas podem ficar mais fáceis, mas ainda não estamos onde deveríamos estar.
IE: A senhora fala muito em diversidade e competição global. De que forma esses conceitos estão relacionados?KC: Acredito que uma força de trabalho homogênea não seja rentável para uma empresa. Ninguém vai conseguir atingir o mercado e clientes com uma estratégia monocromática. As empresas precisam ter diferentes perspectivas e formas de pensar em novos negócios. Uma empresa paroquial não consegue entrar num mercado global que é completamente diverso hoje. E as empresas perceberam que há vantagem competitiva em incorporar uma visão multicultural que reflita nos produtos e na imagem.
IE:A senhora acredita que as conquistas raciais nos EUA estão estagnadas?KC: Esse movimento não é linear, não vai sempre para a frente. Em algumas áreas, depois da queda da economia, muitos negros voltaram à situação de 1984. Vinte anos de progresso e uma queda na economia fez com que o movimento sofresse um retrocesso. Precisamos ter a habilidade constante de ajustar nossas ferramentas de acordo com os acontecimentos históricos. Em termos de justiça, saúde e educação, fizemos grandes progressos desde 1954. Mas nem sempre as coisas funcionam o tempo todo. Também é natural que, às vezes, o terceiro setor puxe as mudanças e outras vezes o governo lidere. Temos de aceitar essas nuances. Todo movimento tem suas fases de avanço e retrocesso. É preciso estar vigilante em relação às nossas ferramentas, ao nosso discurso e às circunstâncias sociais. Muita coisa avançou. Hoje temos um presidente negro, o que está diretamente relacionado ao fato de o movimento negro ter maior força política no país e poder usar os processos políticos com maior representação.
Por Giselle Paulino, para o Instituto Ethos
Na foto (da esq. para a dir.): Jurema Werneck, Luke Charles Harris e Kimberlé Crenshaw.
Crédito: Clovis Fabiano.
fonte: 

sábado, 24 de novembro de 2012

MÃE BEATA É CONDECORADA NO SALÃO NEGRO DO CONGRESSO BRASILEIRO

Yalorixá, indicada por Jean Wyllys, recebe pela primeira vez a Medalha Mérito Legislativo Câmara dos Deputados




Redação Correio Nagô – Desde sua criação em 1983, a Medalha Mérito Legislativo Câmara dos Deputados foi entregue pela primeira vez a uma Yalorixá. Beatriz Moreira Costa, que tinha sido indicada pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOl-RJ), foi uma das 25 pessoas agraciadas no evento que aconteceu na última quarta-feira (21), no Salão Negro do Congresso Nacional.
Mãe Beata de Iemanjá, como a sacerdotisa é conhecida, nasceu em 20 de janeiro de 1931, em Cachoeira de Paraguaçu, no Recôncavo Baiano. A Yalorixá é também escritora, atriz e artesã e desenvolve trabalhos relacionados à defesa e preservação do meio ambiente, aos direitos humanos, à educação, saúde, combate ao sexismo e ao racismo.
Presidente da Ong Criola (organização de mulheres negras que atua contra o racismo e o sexismo), Mãe Beata de Iemanjá integra ainda o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – CEDIM e é conselheira do Projeto Ató Ire – Saúde dos Terreiros e também da Ong Viva Rio.
De acordo com matéria publicada no site do deputado federal, a indicação de uma líder de comunidade tradicional de terreiro é “simbólica, principalmente em tempos aonde o aumento do fundamentalismo religioso vem disseminando o preconceito e a intolerância seja ela por orientação sexual ou crenças religiosas”.
“Há uma clara discriminação religiosa nesse espaço, que deveria ser laico. Esse reconhecimento é apenas um passo para a valorização dessa comunidade”, disse o deputado.
“É preciso que o povo de santo, assim como representantes de grupos historicamente discriminados e estigmatizados, saiam dos armários e assumam com orgulho suas crenças, religiões, orientações e maneiras de ser”, complementou Wyllys.
Com informações do site Jean Wyllys

PARABÉNS MÃE BETA, A REDE AMAZÔNIA NEGRA - RAN, SE SENTE FELIZ, E COM CERTEZA TODO O BRASIL, COMEÇA A ENTENDER O QUE SEUS FILHOS, COMO O NOSSO QUERIDO OGAN ADERBAL, NOS FALA SOBRE A SENHORA.
MUITO AXÉ MÃE.

 Att.

Francisco das Chagas Silva (Prof. Chiquinho)
Conselheiro Titular do CNPIR
Membro da Comissão Permanente de Acompanhamento das Políticas de Promoção da
Igualdade Racial e do Ciclo Orçamentário do Governo Federal - CNPIR/SEPPIR
Rede Amazônia Negra – RAN
Mocambo Cultural – Coletivo de Artistas e Articuladores Afrodescendentes de Rondônia
(69)9921 9642 / 9918 0506/ 92812071 / 3223 6592
http://pedrasnegrasro.blogspot.com/



































































quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DANDARA

Dandara foi uma grande guerreira na luta pela liberdade do povo negro. Ainda no século XVII, participou das lutas palmarinas, conquistando um espaço de liderança. De forma intransigente, entendia que a liberdade era inegociável. enfrentando todas as batalhas que sucederam em Palmares. Era a companheira de Zumbi dos Palmares. Opôs-se, juntamente com ele, a proposta da Coroa Portuguesa em condicionar e limitar reivindicações dos palmarinos em troca de liberdade controlada.

Dandara morreu em 1694 na frente de batalha, para defender o Quilombo dos Macacos, mocambo pertencente ao Quilombo dos Palmares.

REVOLTA DA CHIBATA


22 de novembro de 1910 foi a data que começou o motim do que ficou conhecido como Revolta da Chibata. O movimento, composto por marinheiros, era contra os castigos físicos e humilhações a eles impostos. Saudamos a tod@s que lutam pelos seus direitos.

PROGRAMAÇÃO do I Seminário da Federação de Capoeira - RO



DIA 24 de NOVEMBRO
08:00
MESA DE ABERTURA
 PRO-REITOR DE CULTURA UNIR – PROF. RUBENS CAVALCANTI
 CHEFE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – PROF. DR. CELIO BORGES
 SECRETÁRIO DE CULTURA DO ESTADO – MANOEL NERI
 PRESIDENTE IARIPUNA - ALTAIR DOS SANTOS
 DIRETORA DE PATRIMONIO IMATERIAL IPHAN – PALLOMA CAVALCANTI
09:00
CAPACITAÇÃO
 MOVIMENTO NEGRO E CAPOEIRA
PROF. MS. FRANCISCO DA SILVA (UNIV. PABLO OLAVIDE/ESPANHA)
10:30
 ELABORAÇÃO DE PROJETOS E CAPTAÇÃO DE RECURSOS
PROF. EDJALES BENICIO BRITO (ASSOCIAÇÃO KANINDÉ) –
12:00
INTERVALO – ALMOÇO
14:00
CONFERENCIAS
 SALVAGUARDA DO PATRIMONIO IMATERIAL DA CAPOEIRA
PROFª. MS. PALLOMA CAVALCANTI REZENDE (UFPE/IPHAN)
15:30
 VISÕES DE MUNDO E RELIGIOSIDADE AFRO-BRASILEIRA
PROF. MS. MARCELO SABINO (UFSC/UNIR)
17:00
FORMAÇÃO POLÍTICA
 ESTRUTURA DA FEDERAÇÃO PROF. DR. VALDIR DE SOUZA (UNESP/UNIR)
18:30
LANCHE
20:00
 RODA DA FEDERAÇÃO
PRAÇA ALUÍZIO FERREIRA ESCADARIA DA UNIR
DIA 25 de NOVEMBRO
08:00
OFICINA
 CAPOEIRA ANGOLA: FUNDAMENTOS E MOVIMENTOS (UILIVAN NUNES – COORDENADOR DO GRUPO YÊ DE ANGOLA)
10:00
ASSEMBLEIA GERAL
PLANEJAMENTO DO TRIÊNIO
12:00 - ENCERRAMENTO


PORTO VELHO 24 e 25 de NOVEMBRO CAMPUS UNIR - BR 364
FORMAÇÃO – CAPACITAÇÃO – ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO
I Seminário da Federação de Capoeira – RO








I Seminário da Federação de Capoeira – RO


FORMAÇÃO – CAPACITAÇÃO – ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO 


I Seminário da Federação de Capoeira – RO
 PORTO VELHO 24 e 25 de NOVEMBRO CAMPUS UNIR - BR 364
SITE: http://fecaron.wix.com/fecaron


É impossível formar "consciência" sem história.

"Esta premiada imagem de Luiz Morie, foi retratada em uma favela do Rio Janeiro no ano de 1983, portanto, 95 anos após o fim da escravidão.

A semelhança com as imagens do Capitão do Mato são gritantes e revela que a repressão à população negra e pobre compõe o DNA da segurança pública no Brasil.

As instituições policiais brasileiras costumam romantizar sua história, como uma "Legião de Idealistas"; cheia de glórias. Puro embuste.

Esqueça o resultado das pesquisas na Wikipédia, mostrando a nobreza meticulosamente construída das policias, nos sites do governo, ou as histórias contadas pelos oficiais militares sobre a origem de suas Forças Públicas.

A polícia ostensiva em nosso país, é herança direta da escravidão e das contradições de uma sociedade hierarquizada."

http://umabrevehistoriadapolicia.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CHARGE DO DIA | A charge de Amarildo, publicada neste 21 de novembro de 2012, no Jornal A Gazeta, tem como tema a semana da Consciência Negra.

Band Cidade Campinas - consciência negra Campinas comemora - 20 11 2012


Programa Brasil Quilombola passa a integrar ações do Plano Brasil Sem Miséria


ATIVIDADES DA PRESIDENTA - 21.11.12: O governo federal anuncia, nesta quarta-feira (21), a ampliação do Programa Brasil Quilombola, que se integra ao Plano Brasil Sem Miséria. Criado há oito anos, o programa já regularizou o território de 193 comunidades, investiu mais de R$ 180 milhões em saneamento básico, além de levar energia elétrica para 25 mil famílias quilombolas, entre outros. A ampliação vai permitir que as comunidades quilombolas tenham acesso a outras políticas públicas como o Busca Ativa, regularização fundiária e inclusão produtiva. Para o diretor da Fundação Cultural Palmares, Alexandro Reis, a integração contribuir para facilitar o acesso dessas comunidades às políticas públicas. O lançamento contará com a participação da presidenta Dilma Rousseff e será transmitido pela TV NBR pelo link www.ebcservicos.ebc.com.br/tvnbr.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012


Cultura
Publicada em : 20/11/2012 - 08:28
ESPECIAL DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA-Estado vive época de racismo mascarado 

Lei nº 12.288, art 2º “Desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica’ 

No dia (20) do mês de novembro, comemora-se o Dia da Consciência Negra. A data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, em janeiro de 2003. E foi escolhida por ser o dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

Zumbi é um personagem histórico que representa a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. E morreu em combate, defendendo a liberdade do povo negro e de sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e a manutenção da cultura africana no Brasil.

IMPORTÂNCIA DA DATA                     
                                                           
O dia serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura, e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos deixaram um grande legado para o Brasil, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos. É um dia que devemos comemorar e valorizar a contribuição da cultura afro-brasileira.



RACISMO MASCARADO


O professor Francisco das Chagas, popularmente conhecido como Chuiquinho, é atuante na Rede Amazônica Cural, Conselho Municipal do Negro (Conegro). É o único na região norte que participa dos debates e denúncias no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR).

O representante das lutas pela consciência negra na região norte, afirmou  que o racismo em Rondônia, não é aquele de épocas passadas, que atenuou mas continua incomodando. “Vivemos em Rondônia um racismo mascarado. A maior parte das pessoas questionadas sobre o racismo, dizem que diminuiu, por que não são as que sofrem. Mas por trás dessa imagem externa de que todos somos iguais, o negro continua sofrendo preconceitos”, conta

O professor explica que no estado o processo histórico de organização e de conscientização avançou. Também afirmou que oito entidades fazem parte da luta pela consciência negra, dentre eles a Gnuro, um grupo de raízes de mulheres negras, Mocambo Cultural, Accuneraar, Cine Clube Zumbi, Grupom, Associação dos Quilombos no Vale do Guaporé e Fecauber.

MULHERES NEGRAS

Os estados Unidos foi um dos primeiros países a ter cota para negros, lutar pela igualdade racial, e onde se iniciou alguns dos principais movimentos como o do feminismo. Com relação à garra de lutar pelo fim do preconceito o professor Chiquinho relata que o Brasil ainda está nessa luta, e que uma das principais atingidas pelo preconceito são as mulheres negras. “ A mulher negra sofre preconceito duas vezes, um por ser mulher e o outro por ser negra”, conta

INFLUÊNCIAS MIDIÁTICAS 
                                                                      
A mídia com suas pregações e ditaduras de beleza também estimulam o racismo. “Esse racismo é uma consequência da mídia, que prega que o estilo de beleza padrão é um ou outro, o cabelo bonito é o cabelo liso, e que a pele bonita é a branca. As idéias nazistas também colaboraram para a disseminação dessa cultura de raça pura ou padrão”, diz

SAÚDE NEGRA

A anemia palsiforme é uma doença que só atinge a raça negra. Mas muitos dos médicos de Rondônia, segundo o professor, não conhecem ou não atendem corretamente esse tipo de doença caracterizada como étnica. “As doenças étnicas da população africana, devem ser estudadas e trabalhadas de forma específica, para a garantia da igualdade na saúde para todos”, afirma

PERSEGUIÇÃO AOS QUILOMBOLAS

Um dos representantes da raça negra, que mais sofrem são os quilombolas, que por muitas vezes vêem seus quilombos serem considerados Reservas Biológicas (Rebio), ou reservas extrativistas (Resex), na impossibilidade de continuar no território de origem, que já existia antes mesmo da chegada do estado, procuram outras terras, perdem a identidade. Esses desabrigados quilombolas acabam por se tornar marginais, mendigos, viciados, que se tornarão um peso ainda maior ao estado. Com relação à permanência desses quilombolas em seus respectivos quilombos, a lei federal defende a regularização das terras dos quilombolas.

EDUCAÇÃO NEGRA

A educação negra é uma das outras dificuldades enfrentadas. O professor Chiquinho conta que o negro por muitas vezes desiste de estudar por sofrer bulliyng por parte de colegas de classe e de professores. A lei 10,659 obriga a rede pública e particular de ensino a dar aula de cultura e história africana e afro brasileira, que também é uma forma de amenizar o preconceito nas escolas.

FALTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS

No estado de Rondônia, ao contrário de outros estados brasileiros, não existe um segmento de combate ao racismo. O Ministério da Igualdade Racial (SEPPIR) está atuante no âmbito nacional, e repassa verbas ás secretarias estaduais de promoção da igualdade racial. Mas este racismo mascarado citado pelo professor, por muitas vezes impede que a causa seja tomada como pública.

Com relação à essa necessidade de uma secretaria o professor Chiquinho relata que as entidades negras, a secretaria do estado liderada pela Secretaria de Assistência Social (SEAS), criaram uma minuta para a instalação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Social, e um fundo para a promoção da igualdade racial em Rondônia, para entrar no Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir).

DENÚNCIAS
                                                         
No âmbito geral, as pessoas que sofrem preconceito por muitas vezes acham a situação comum ou não denunciam por ter vergonha ou medo, do preconceito que sofrem na infância, na escola, e nas ruas. Em Rondônia falta uma maior conscientização sobre a igualdade racial nos municípios. A chefe do Núcleo de Promoção da Igualdade Racial Taciana Costa conta conta sobre os empecilhos. "Há uma dificuldade por parte dos gestores municipais de levarem a conscientização à população do interior, que por muitas vezes não denunciam no disque 100, que é controlado pela presidência da república, mas ainda não recebeu denúncias", diz

DEBATES

E para que a data não fique desapercebida, o estado promoverá atividades específicas voltadas à consciência negra. Nos dias (28) e (29) deste mês, das 8h ás 18h,no hotel Rondon, será realizado o I Encontro Estadual de Direitos Humanos, no qual o professor Francisco das Chagas palestrará sobre os temas de combate ao racismo e direitos humanos.



Fonte : NOVOJORNALRO    Autor : RHAISSA MENEZES 
 
 

Wilson Simonal canta Tributo a Martin Luther King



COMUNICAÇÃO E MOVIMENTO SOCIAL NEGRO

Gênese: 1915-1945

Tendo como principais centros de mobilização as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, os movimentos sociais afro-brasileiros começam a trilhar novos caminhos a partir de meados dos anos 1910, numa tentativa de lutar pela cidadania recém-adquirida e evoluir para organizações de âmbito nacional. A primeira grande manifestação neste sentido é o surgimento da imprensa negra paulista, cujo primeiro jornal, O Menelick, começa a circular em 1915. Seguem-lhe A Rua (1916), O Alfinete (1918), A Liberdade (1919), A Sentinela (1920), O Getulino e o Clarim d' Alvorada (1924). Esta onda perdura até 1963, quando foi fechado o Correio d'Ébano. Estes jornais possuíam como característica principal, o fato de não se envolverem na cobertura dos grandes acontecimentos nacionais (os quais, cautelosamente, evitavam).




FONTE:

sábado, 17 de novembro de 2012

Lula e Jacob Zuma


Antonio Granado compartilhou a foto de Lula.
Continunando suas atividades na África do Sul, Lula se encontrou com o presidente sul-africano Jacob Zuma e aproveitou para reforçar o convite para que ele participe do encontro “Novos enfoques unificados para acabar com a fome”, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da União Africana. Esse encontro, que acontecerá nos dias 4 e 5 de março do ano que vem em Adis Abeba, na Etiópia, conta com o apoio do Insituto Lula e discutirá o combate à fome e à miséria nos países africanos.

Leia a matéria completa sobre o encontro no link abaixo:
http://www.institutolula.org/2012/11/ex-presidente-lula-se-encontra-com-presidente-sul-africano-jacob-zuma

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Continunando suas atividades na África do Sul, Lula se encontrou com o presidente sul-africano Jacob Zuma e aproveitou para reforçar o convite para que ele part
icipe do encontro “Novos enfoques unificados para acabar com a fome”, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da União Africana. Esse encontro, que acontecerá nos dias 4 e 5 de março do ano que vem em Adis Abeba, na Etiópia, conta com o apoio do Insituto Lula e discutirá o combate à fome e à miséria nos países africanos.

Leia a matéria completa sobre o encontro no link abaixo:
http://www.institutolula.org/2012/11/ex-presidente-lula-se-encontra-com-presidente-sul-africano-jacob-zuma

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

AMISTAD 1


AMISTAD


Raízes (A saga de Kunta Kinte)


ESOPO - O AFRICANO CONTADOR DE FÁBULAS



Você já ouviu falar ou leu: A Raposa e as Uvas; A Cigarra e a Formiga; A Tartaruga e a Lebre; O Vento Norte e o Sol; O Menino que gritava Lobo; O leão e o Rato; O Asno e a Cachorrinha; A Panela de Barro e a de Cobre; O velho e a Mosca, A Galinha dos ovos de ouro e outras dezenas de fábulas escritas por Esopo.
Esopo foi oriundo de qual nação? Ou uma personagem fictícia grega que relatou as diversas formas de ensinamentos morais através de fábulas? Quem foi Esopo? Qual era a sua cor epitelial e de onde vêm os ensinamentos?

Leia todo o artigo no blogger do BAYAH:
http://cnncba.blogspot.com.br/2012/11/esopo-o-africano-contador-de-fabulas.html
https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-snc6/263526_523117567701496_1211974562_n.jpg


Por Malachiyah Ben Ysrayl - Historiador e Hebreu-Israelita
Skype: lindoebano
Facebook: Walter Passos

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Educação Étnico-Racial


Encontro - Orientações Pedagógicas - História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena - Artigo 26 A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
  • No Encontro Étnico-Racial realizado 14.11.2012 em Brasília - DF foram lançadas as Orientações Pedagógicas - História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, em cumprimento ao Artigo 26 A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A palestra da Profª Drª Eliane Cavalleiro se incia com a leitura do texto "O espelho mágico", de Osvaldo Faustino, que vale a pena ser lido.
    "Caramba! Será que ele não existia? Existia, sim. Mas, pasme, aquele era um menino invisível. Você sabe o que é uma criança descobrir-se invisível? Não. A gente pode imaginar, pode ter uma vaga idéia. Mas saber, saber mesmo, só sabe quem é. A dor da invisibilidade só sente quem tem. E aquele menino era invisível.
    Claro que ele não era invisível para todos. A mãe conseguia vê-lo, compreendê-lo, e era para ela que ele sempre corria. 'Mãe, eu me quero. Eu quero ser visto'. E ela, sempre generosa, dizia: 'Calma, meu filho! Talvez isso seja porque você ainda não é ninguém. Mas um dia você será alguém. Aí, o mundo inteiro vai poder vê-lo, reconhecê-lo'.
    E o menino ficou matutando sobre aquelas palavras: 'Um dia você será alguém. Aí, o mundo inteiro vai poder vê-lo, reconhecê-lo'. E o que fazer para ser alguém? A própria mãe, que acreditava ter todas as respostas, disse-lhe o que ela imaginava ser a solução: 'Para ser alguém você precisa estudar'.
    - 'Mãe, me põe na escola para eu ser alguém! Afinal, quem é ninguém jamais poderás se ver refletido no espelho'.
    E lá foi o menino para o seu primeiro dia de aula e... Não. Ele não se via refletido no espelho escolar. Ele não estava lá também. Em nenhum espelho. Não estava no livro de matemática. O livro de História não contava a sua história. O de língua pátria não fala a sua língua.
    Nem a professora o enxergava. Ela beijava algumas crianças, acariciava, dava atenção, aplaudia suas respostas, caprichava na nota. Mas ele, não. Não estava lá. O tempo passou. E, no mesmo dia em que se tornou adolescente, como num passe de mágica ele deixou de ser invisível e se tornou... suspeito. Suspeito crônico. Suspeito de todos os males que acometiam a comunidade em que vivia. De todos os males da sociedade.
    E, no Brasil, se você é suspeito, já é culpado. Se não culpado do que suspeitam, culpado por terem suspeitado de você. E, finalmente, ele se tornou visível, na primeira página do noticiário policial. Mas essa história não termina aí. Seria triste demais. Aquele menino tinha uma irmãzinha caçula. Tão invisível quanto ele. E, como ainda era criança, ela acreditava na existência de um velhinho que trazia presentes no dia de Natal. As outras crianças o chamavam de Papai Noel. Ela, porém, o conhecia por Baba Noel. Como as demais, ela escreveu uma cartinha para o tal velhinho.
    E Baba Noel começou a ler as cartas das crianças: uma pedia boneca, outra queria bola, outra bicicleta, aquela, computador, celular, vídeo game...E Baba Noel abriu aquela carta com pedido estranho: 'Para que eu possa me ver, me reconhecer, me identificar, eu quero uma jóia, uma jóia que me reflita: um espelho mágico'.
    Só então Noel se deu conta de que não era a primeira carta que ele recebia com esse pedido. Havia outras, que ficaram esquecidas no fundo do baú de correspondências. Eram dezenas, centenas, milhares. Caramba! Talvez ele pudesse arranjar alguns espelhos mágicos, mas como arranjar espelhos para atender a tantos pedidos?
    Teve, então, a idéia de fazer um único espelho. Um espelho gigantesco, em que todas as crianças invisíveis pudessem refletir-se. Baba Noel, então, procurou seu filho predileto, um artista sensível, culto, elegante, um escultor chamado M'Noel, e pediu-lhe que esculpisse, em ouro e no mais fino cristal, esse espelho mágico.
    Foram anos de trabalho, muitos... Mas um dia o espelho mágico ficou pronto e todas as crianças, antes invisíveis, puderam ver seu reflexo e refletir sobre elas próprias...Aí, descobriram que são belas, belíssimas, ricas, poderosas e não ficam a dever nada a todas as demais crianças."

    Maiores informações:
    http://www.se.df.gov.br/?p=8894

Seduc estuda parceria com universidades da Espanha

 Seduc estuda parceria com universidades da Espanha
A secretária de Estado da Educação (Seduc), Isabel Luz, recebeu nesta quarta- feira (14), em seu gabinete, professores doutores das Universidade Pablo de olvide e Universidade de Múrcia  localizadas na Espanha. Juntamente com os professores estrangeiros, estavam professores mestres do quadro efetivo do Estado.
 
O objeto da reunião é criar uma parceria através Seduc envolvendo o Brasil e a Espanha, para que professores da rede estadual de educação possam fazer cursos de mestrado e doutorado. Os cursos seriam realizados no Brasil, em parceria firmada entre as instituições e o governo do Estado.

O professor mestre em História, Francisco das Chagas Silva (Professo Chiquinho) ficou com a tarefa de formular uma proposta detalhada, a pedido da secretária, para fazer um acordo de cooperação com o Governo de Rondônia. “É investindo na qualificação do professor que vamos melhorar também a qualidade do ensino em Rondônia”, disse Isabel luz.

Participaram da reunião o doutor em História, Juan Marchena Fernandez e o professor doutor Manoel Silva, ambos da Universidade Pablo de Olavide, de Sevilha; a professora doutora Lucia Provencio da Universidade da Murcia e outros representantes que também tem interesse nesse termo de cooperação.

Luz ainda destacou que é de extremo interesse da Seduc que esta parceria aconteça e para tanto, vai conversar com o governador Confúcio Moura para ver todo andamento. “É interessante que os professores manifestem seu desejo de contribuir para o desenvolvimento e o fortalecimento das relações culturais, acadêmicas e profissionais da população do Estado de Rondônia. Esse convênio vai incrementar as ações acadêmicas e melhorar o ensino e o aprendizado dos profissionais da área de educação”, enfatizou.
Texto e Foto: Madalena Marcelino – Assessoria Seduc
 
Fonte: DECOM - Departamento de Comunicação Social