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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O COLETIVO DE ARTISTAS E ARTICULADORES AFRODESCENDENTES - MOCAMBO CULTURAL - COM OS HAITIANOS EM PORTO VELHO


O MOCAMBO CULTURAL ESTÁ COM UM TRABALHO DE VIVÊNCIA, SOCIABILIDADE, E AMIZADE COM UM PEQUENO GRUPO DE HAITIANOS, EM PORTO VELHO, E LOGO QUE SAIR DO PAPEL O PROJETO DE CAPACITAÇÃO EM ARTES - ESCULTURAS DE TEMÁTICA AFRICANA -, ESTES SERÃO INSERIDOS. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MOCAMBO CULTURAL NO AFRO XXI

Cidadania Em Salvador,

Afro XXI aprofunda debate sobre cidadania e
luta do povo negro

Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendente reúne representações governamentais, da sociedade civil e parlamentares de diversos países

Salvador foi sede de uma série de atividades que vão aprofundar o debate sobre a cidadania e a luta pelos direitos do povo negro.

OBJETIVO
Segundo a organização do evento, o objetivo é promover a reflexão sobre a história e a situação dos afrodescendentes nas regiões participantes – países africanos, ibérico-americanos, sul-americanos e caribenhos –, bem como avaliar os avanços alcançados pelas comunidades negras naquelas regiões e as novas contradições que deles decorrem.

O encontro tem como resultado uma declaração que deverá indicar uma agenda de mobilizações para os próximos anos que promovam a inclusão, sob todos os aspectos, dos milhões de cidadãos e cidadãs afrodescendentes em todo o mundo.

COOPERAÇÃO
A Afro XXI aconteceeu dez anos depois da da 3ª Conferência da ONU contra o Racismo, a Xenofobia e a Intolerância Correlata, realizada em Durban, África do Sul, em setembro de 2001. A Declaração de Durban – um plano de ação da comunidade internacional para combater o racismo –, apresentou à época uma agenda inovadora e direcionada ao combate de todas as formas de racismo e de discriminação racial.

O relatório oficial sobre as discussões ocorridas nos dois dias de Afro XXI foi feito pelo diretor adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Niky Fabiancic, que ressaltou a necessidade de implementação de políticas públicas para a comunidade afro, que representa cerca de 20 a 30% da população total do planeta.

Chefes de Estado, inclusive a Presidente Dilma Rousseff, se fizeram presentes no encontro os presidentes de outros três países: Jorge Carlos Fonseca, de Cabo Verde; José Mojica, do Uruguai; e Alpha Condé, da república da Guiné.

Mesas redondas discutiram políticas para as populações afrodescendentes
A criação de um Fundo Internacional de Desenvolvimento Econômico para as populações afrodescendentes, voltado exclusivamente para ações de educação e cultura, é o ponto principal da Carta de Salvador, documento elaborado pelos participantes do Encontro do Ano Internacional dos Afrodescendentes - Afro XXI.

Além da criação do Fundo, que teria os recursos compartilhados entre os países membros, a implantação de um Fórum Permanente de interlocução entre os governos e a comunidade afrodescendente dos países da diáspora, dentro da estrutura da Organização das Nações Unidas - ONU, também faz parte das demandas que serão apresentadas para os governantes dos países que participaram do Afro XXI.

“Esses são alguns dos itens da nossa pauta, mas nossa principal reivindicação é que as declarações e intenções aqui firmadas, e as que foram tratadas em Durban, há 10 anos, saiam do papel e se transformem em ações concretas, para que possamos celebrar, em um futuro breve, a verdadeira igualdade racial”, declara Epsy Campbell, representante da sociedade civil da Costa Rica, especialista em desenvolvimento social, equidade e participação política das mulheres e dos negros.

A mortalidade da população negra foi um dos pontos que mais chamou atenção entre os participantes do encontro. Foi percebida a semelhança de dados e em todos os países se confirmou que a população negra tem um ciclo de vida menor e é a que menos tem acesso a saúde pública.

A presidente Dilma Roussef e outros 14 chefes de Estado dos países ibero-americanos participantes do Afro XXI receberam representantes da sociedade civil e os relatores das mesas redondas para que fossem acrescentados os dados na “Declaração de Salvador”, o novo protocolo de intenções entre os governantes para estabelecer ações de combate ao racismo e promoção da igualdade.

Os adeptos das religiões de matriz africana também apresentaram suas denúncias, ao afirmarem que é internacional a tentativa de criminalizar os seus rituais religiosos. “Os países devem ser Estados Laicos, mas tem a obrigação de garantir ao indivíduo o seu direito magno de professar a sua fé”, declara Antônio Castañeda, Babalawo, presidente da Associação Cultural Yorubá de Cuba.

COMITÊ AFRO-AMAZÔNICO DO FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO DE PORTO ALEGRE

O FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO DE PORTO ALEGRE SERÁ UMA ETAPA PREPARATÓRIA DA SOCIEDADE CIVIL PARA O RIO+20, ONDE A CÚPULA DOS POVOS APRESENTARÃO SUAS PROPOSTAS PARA A CÚPULA DOS CHEFES DE ESTADOS. E O MOCAMBO CULTURAL COM A REDE AMAZÔNIA NEGRA PROPÕE UMA ARTICULAÇÃO DE TODAS AS REDES, ENTIDADES OU MOVIMENTOS DOS DIVERSOS COLETIVOS NEGROS DA REGIÃO NORTE PARA TIRAREM UM COMITÊ FACILITADOR DESTE SETORIAL EM NOSSA REGIÃO. ONDE SE SITAM REPRESENTADOS COMUNIDADES TRADICIONAIS ( POVOS DE TERREIROS E QUILOMBOLAS), AFRORRURAIS (NÃO QUILOMBOLAS), ARTISTAS, PRODUTORES CULTURAIS, INTELECTUAIS, JUVENTUDE, MULHERES, E DE TODAS AS BANDEIRAS DO POVO NEGRO: SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRABALHO OU GERAÇÃO DE RENDA, ENFIM.


SITE DO COMITÊ GERAL - COMITÊ DE PORTO ALEGRE PARA INSCRIÇÕES DE TRABALHOS, ATIVIDADES AUTGESTIONÁRIAS E APRESENTAÇÕES CULTURAIS:www.fstematico2012.org.br


CONTATOS DO GRUPO DE ARTICULAÇÃO DO COMITÊ FACILITADOR AFRO-AMAZÔNICO PARA O FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO DE PORTO ALEGRE E RIO+20 - RIO DE JANEIRO (MOCAMBO CULTURAL):

LUZILEIDE SILVA:
Celular (69) 9972 5296
E-mail: noaro7@hotmail.com
mocambocultural@myspace.com
Secretaria Executiva de Articulação do Mocambo Cultural

Prof. Chiquinho:
Celular (69) 9921 9642 / 9281 2071
E-mail: professorchiquinho@yahoo.com.br
mocambocultural@gmail.com
Secretaria do Coletivo de Artistas do Mocambo Cultural

SITE DO FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO DE PORTO ALEGRE

ATENÇÃO!!!
VISITEM O SITE DO FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO E FAÇAM SUAS INSCRIÇÕES.
TANTO PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS, QUANTO PARA APRESENTAÇÕES CULTURAIS OU ATIVISMO SOCIAL: www.fstematico2012.org.br

domingo, 27 de novembro de 2011

DIREITO A TERRA
A CONAQ, Movimento Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas, esteve presente no AFRO XXI e em uma das mesas, fez a inserção do tema:  Reconhecimento dos Territórios Quilombolas. O representante do movimento, falou sobre o número de comunidades reconhecidas pela CONAQ, que é superior a cinco mil, já o Governo brasileiro reconhece a existência de três mil e quinhentas comunidades remanescente de quilombos no país, número explicado pela lentidão do Estado, em identificar e responder às demandas. Mas, de fato, apena duzentas comunidades tiveram a regularização de suas terras e colocaram a mão no título de propriedade, falou o representante.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou nesta quarta-feira 30.11.2011 o Projeto de Lei 1836.11, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que altera normas para a concessão de propriedade aos remanescentes de comunidades quilombolas que estejam ocupando suas terras. Esse tema é atualmente regulamentado por um decreto (4.887.03) e por normas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Na construção do Decreto 4887.2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos, a CONAQ teve uma participação importantíssima, influenciando diretamente na construção do texto legal. Nesse sentido, a CONAQ assume também a defesa radical do referido Decreto.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dilma assina decreto que garante terra a quilombolas ameaçados por fazendeiros


A presidenta Dilma Rousseff assinou semana passada decreto que permitirá, para fins de interesse social, desapropriações de imóveis rurais abrangidos pelo território do quilombo Brejo dos Crioulos, situado nos municípios de São João da Ponte, Varzelândia e Verdelândia, na região norte de Minas Gerais.
Com as desapropriações, as famílias quilombolas receberão a posse das terras. O decreto foi assinado no Palácio do Planalto, na presença de representantes dos quilombolas e do ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. “É com muito prazer que eu assino, pois é um ato de justiça com vocês. Espero que essa assinatura contribua para uma vida melhor para todos vocês”, afirmou a presidenta Dilma.
Parlamentares petistas comemoraram a assinatura do decreto, considerada uma vitória histórica. A situação da comunidade Brejo dos Crioulos é um caso emblemático acompanhado, inclusive, por entidades de direitos humanos que atuam em âmbito internacional, como a Fian, rede que luta pela promoção do direito à alimentação e está presente em 60 países.
Na opinião do deputado Padre João (PT-MG), o decreto poderá, finalmente, assegurar os direitos da comunidade, que há mais de uma década enfrenta a violência de fazendeiros da região. “São mais de 500 famílias que vêm lutando há muito tempo para terem paz e segurança nas suas próprias terras e vêm enfrentando pistoleiros, despejos judiciais e todo o tipo de adversidade. O decreto desencadeia uma segunda fase da luta, que é o acesso à assistência técnica, à energia elétrica e a outros serviços que garantam a qualidade de vida no campo”, afirmou o deputado mineiro.
O deputado Luiz Alberto (PT-BA) também celebrou a assinatura do decreto, mas lembrou que ainda há muitas comunidades com processos pendentes de reconhecimento de territórios.
“Temos que parabenizar os quilombolas e a presidenta Dilma, porque esta é uma vitória histórica, que ajuda a mobilizar cada vez mais a luta em todo o Brasil. Porém, existem mais de três mil comunidades com os processos de reconhecimento ou titulação pendentes, número que tende a aumentar”, ponderou Luiz Alberto.
O território previsto no decreto abrange uma área de 17.302 hectares, onde residem cerca de 500 famílias remanescentes de quilombos. A norma entrou em vigor na sexta-feira (30).



 Petistas destacam importância do Bolsa Verde para Amazônia
Os deputados Sibá Machado (PT-AC) e Zé Geraldo (PT-PA)destacaram a importância da nova iniciativa do governo federal que visa a combater a pobreza extrema na Região Norte do País. O “Bolsa Verde”, lançado na quarta-feira (28) pela presidenta Dilma Rousseff, em Manaus (AM), vai pagar a partir de outubro R$ 100 por mês a famílias que vivem em áreas de reserva e florestas nacionais. A ação é mais uma das medidas do “Plano Brasil Sem Miséria”, cuja meta principal é tirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014.
O deputado Sibá Machado defendeu que os governos da região sigam o exemplo do governo Dilma e ampliem a renda dos cidadãos de baixa renda.
“Desde 1999, o governo do Acre dispõe de um programa que complementa a renda das famílias mais pobres do estado, principalmente as que vivem na floresta e nas reservas extrativistas. Agora, com o lançamento do Bolsa Verde, esperamos que outros estados da região adotem programas semelhantes”, disse.
Preservação – Para o deputado Zé Geraldo, o novo programa do governo federal vai contribuir para a fixação das famílias no campo e a preservação do meio ambiente. “Essa é uma medida concreta que dá condições para a fixação do homem no campo, além de reforçar um modelo de desenvolvimento sustentável que beneficia as populações ribeirinhas e permite aos agricultores familiares produzirem sem derrubar a floresta”, defendeu.
No lançamento da medida, a presidenta Dilma explicou que o programa Brasil sem Miséria está sendo expandido: “Nós vamos criar mais 13 centros gerais, que atendem à população extremamente pobre, e estamos fazendo 15 especiais, não só de deficientes, mas que cuidam de populações vulneráveis – a criança, por exemplo, a vítima de violência, a mulher vítima de violência”. As mulheres da região também receberão qualificação, segundo Dilma.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Arte Negra é apoiada por edital da Seppir

Data05/09/2011
Propostas devem ser inseridas no Siconv até 05 de outubro, para seleção de iniciativas que poderão contar com suporte de até R$ 300 mil
Arte Negra é apoiada por edital da Seppir
Sete Ventos - um monólogo sobre o universo feminino negro
As artes negras são o foco da chamada pública nº 03/2011 da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir-PR). O Edital selecionará projetos da sociedade civil, cujo objetivo seja a divulgação de aspectos da cultura negra através do teatro, dança, vídeo, cinema, entre outras linguagens artísticas.

As propostas deverão ser inseridas até 05 de outubro de 2011, no Sistema de Gestão de Convênio (Siconv), após credenciamento da entidade, pelo portal www.convenios.gov.br, junto ao Órgão 20126 - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Programa nº 2012620110058 - Chamada Pública.

O apoio aos selecionados será garantido por convênio ou termo de cooperação técnica a ser firmado com a Seppir-PR. O processo seletivo tem base na Chamada Pública 03/2011, divulgada no Diário Oficial da União de hoje (05/09).

A realização da chamada pública está embasada no Programa de Ações Afirmativas para a Igualdade Racial da Lei Orçamentária Anual (LOA-2011). A finalidade é fazer com que a produção sócio-cultural e artística, voltada para a afirmação da diversidade e a promoção da igualdade racial, chegue ao conhecimento do grande público brasileiro.
Entende-se por Artes Negras “um conjunto de atividades concebidas e executadas por coletivos artísticos compostos majoritariamente por pessoas negras, que tenham como fulcro estético elementos relacionados à cultura afro-brasileira e/ou às questões sócio-políticas ligadas à experiência da população negra dentro e fora do Brasil”.

 
Coordenação de Comunicação SEPPIR

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Professor Eduardo Oliveira virá à Porto Velho


"Um dos mais notáveis homens nascidos neste país", assim se refere o editorial da Revista Raiz da Liberdade (CNAB), ao autor do Hino à Negritude  brasileira,  professor Eduardo de Oliveira.

O professor Eduardo tem apenas 50 anos de literatura, com várias obras publicadas, e tão somente 83 anos de combate ao racismo e de luta pela igualdade racial neste país. E onde se pensar em frente de combate, em espaço nacional de luta, lá está o professor. Com toda sua idade e experiência nacional, podemos imaginar o professor Eduardo articulando com todas as grandes lideranças dos movimentos negros deste país. Amigo de lendas como Abdias do Nascimento e outros e outras, representantes desta luta.

Em Rondônia, um guerreiro da Tropa de Choque do ex-Presidente Lula, na luta pelos direitos humanos, sobretudo, dos quilombolas, comunidades de terreiros e outros coletivos negros - desde a cultura, artes, religiosidade, intelectualidade, empreendedorismo, saúde, educação, enfim -, era o saudoso Dep. Eduardo Valverde, agora temos o Deputado Estadual José Hermínio Coelho (PT/RO), com propostas arrojadas para um avanço nas políticas públicas de promoção da igualdade racial e combate ao racismo, neste estado. 

O Dep. Hermínio (PT/RO) , promete em breve divulgar, em primeira mão neste blog, o seu programa em prol dos afro-descendentes de Rondônia. E, só para adiantar, já contactou o Prof. Chiquinho, Conselheiro do CNPIR, para convidar o Presidente do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB), Eduardo de Oliveira, para a apresentação do seu Projeto de Lei que trará em seu bojo proposições como a assinatura de um protocolo de intenções que dará início da institucionalidade desta demanda em Rondônia, junto à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). Onde, em audiência pública será montado um grupo de trabalho misto - governo e sociedade civil organizada - para elaboração de um programa de governo. E na ocasião a Assembléia Legislativa de Rondônia fará uma homenagem ao Professor Eduardo de Oliveira instituindo o Hino á Negritude no âmbito do Estado de Rondônia, o que o torna, mas que solene, e sim oficial, propício para ocasiões de manifestações sociais e da cultura do povo negro de Rondônia.

PARTICIPAÇÃO NO LANÇAMENTO DA FRENTE PARLAMENTAR PELOS QUILOMBOLAS

A Deputada Marinha Raup e o Prof. Chiquinho se fizeram presentes no lançamento da Frente Parlamentar Mista da Igualdade Racial em Defesa dos Quilombolas, na Câmara dos Deputados, em Brasília-DF (em 22 de março/2011), com a presença do Presidente da Câmara dos Deputados, Dep. Marco Maia (PT/RS).

Na ocasião a Dep. Marinha se prontificou, junto ao Prof. Chiquinho, como Conselheiro Titular do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), de que, além de seu compromisso com a cultura de Rondônia, e de outras bandeiras importantes, esta demanda também terá prioridade no seu mandato, juntamente com as demandas dos outros coletivos afro-brasileiros, especificamente de Rondônia. 

Frente Parlamentar Mista da Igualdade Racial em Defesa dos Quilombolas

Agora, dias atrás, exatamente no dia 22 de março/2011, foi lançada em Brasília, na Câmara dos Deputados Federais, a Frente Parlamentar Mista da Igualdade Racial em Defesa dos Quilombolas. O evento que marcou este lançamento foi um seminário, com o Dep. Luiz Alberto (PT/BA) coordenando a mesa, onde a Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), a Senhora Luiza Bairros, e o Sr. Gilberto Carvalho, Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República Secretaria Geral da Presidência da República, foram os painelistas. E tendo como debatedores os senhores Maurício Reis, Diretor de Proteção do Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Palmares e o Professor da Universidade Federal do Pará (UFP), Girolamo Treccani.

Podemos dizer que foi um marco na história da luta pela igualdade racial e combate ao racismo no Brasil. Agora só resta a sociedade participar desta política tão imprescindível, não só ao coletivo dos quilombolas do Brasil, ou apenas ao povo negro do Brasil em geral, mas a toda a sociedade brasileira. Pois onde há exclusão não há civilização, não há democracia, e não se respeita os direitos humanos. Enfim, já é um avanço, pois dos coletivos afro-brasileiros, as comunidades tradicionais são as mais esquecidas, a exemplo, também, das comunidades de terreiros.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

INSCRIÇÃO DE FILMES PARA O IV BAFF - ATÉ O DIA 02 DE JULHO 2011





Local: Cachoeira - BA - Brasil
Horário: domingo, 7 de agosto de 2011 08:00

Local do Evento: UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
O melhor local para você acompanhar o III BAFF em seu desdobramento até o início do IV BAFF é no site do BAFF: www.bahiaafrofilmfestival.com.br e também na UFRB Web TV que transmite 24 horas por dia tudo o que rolou e continua rolando no III BAFF, agora com suas itinerâncias no Brasil e em alguns países que já estão fazendo o convite formal.

domingo, 26 de junho de 2011

Biografia da Ministra da SEPPIR, Senhora Luiza Bairros

Luiza Helena de Bairros nasceu a 27 de março de 1953 em Porto Alegre (RS). Filha do militar Carlos Silveira de Bairros e da dona de casa Celina Maria de Bairros. Sempre foi estimulada pelos pais quanto a sua formação. Não causou estranheza a seus familiares quando começou a envolver-se com as questões raciais, pois no período de colégio sempre fazia parte de grêmios e na universidade pertencia a diretórios acadêmicos, demonstrando um forte interesse pela militância estudantil. E foi na universidade, a partir de um amigo participante do diretório acadêmico, que teve seu primeiro contato com informações sobre os movimentos sociais americanos e ao conhecer o material dos Panteras Negras, ficou ainda mais entusiasmada com o caminho que estava traçando para sua luta política.
No início de 1979, participa da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ocorrida em Fortaleza. Foi impactada pela presença de inúmeros integrantes do Movimento Negro de várias regiões brasileiras, quando trava um contato mais próximo com o pessoal do Movimento Negro Unificado da Bahia e resolve muda-se para Salvador, no mês de agosto do mesmo ano.....
Bacharel em Administração Pública e Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com conclusão em 1975; Especialista em Planejamento Regional pela Universidade Federal do Ceará concluindo em 1979; Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Sociologia pela Michigan State University no ano de 1997.....
Com toda esta qualificação trabalhou entre 2001 a 2003 no programa das nações Unidas para o Desenvolvimento/PNUD na coordenação de ações interagenciais e de projetos no processo de preparação e acompanhamento da III Conferência Mundial Contra o Racismo – relação Agências Internacionais/Governo/Sociedade Civil. Entre 2003 a 2005 trabalhou no Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional – DFID, na pré-implementação do Programa de Combate ao Racismo Institucional para os Estados de Pernambuco e Bahia. Entre 2005 a 2007 foi consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, para questões de gênero e raça como coordenadora do programa de combate ao Racismo Institucional – PCRI na Prefeitura da Cidade do Recife, Prefeitura Municipal de Salvador e Ministério Público de Pernambuco.....
Entre 1976 e início da década de 1990 esteve envolvida em pesquisas relevantes para o conhecimento e combate do racismo no Brasil e nas Américas, como por exemplo sua participação na coordenação da pesquisa do Projeto Raça e Democracia nas Américas: Brasil e Estados Unidos. Uma cooperação entre CRH e a National Conference of Black Political Scientists/NCOBPS.....
Enquanto docente trabalhou na Universidade Católica de Salvador, Universidade Federal da Bahia/UFBA, dentre outras. Foi organizadora de alguns livros memoráveis e autora de vários artigos e dossiês. Coordenou diversos eventos na área do combate a discriminação racial.....
Dona de uma trajetória respeitável, Luiza é reconhecida como uma das principais lideranças do movimento negro no País. Faz parte dos grupos de estudiosas/os e ativistas que contribuem e lutam para a superação do racismo e sexismo e esteve nas últimas décadas à frente de inúmeras iniciativas de afirmação da identidade negra na sociedade brasileira.....
Pesquisadora na área de políticas públicas para população afro descendente, sempre trabalhou em prol da redefinição de novos caminhos para as mulheres negras, apresentando e sugerindo propostas em políticas voltadas para a igualdade racial e de gênero. Coroando esta trajetória no dia 8 de agosto de 2008 tomou posse como titular da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Bahia - Sepromi.....
FONTE: Site Mulher 500 anos atrás dos panos...

sábado, 25 de junho de 2011

O QUE É O MOCAMBO CULTURAL?



O Mocambo Cultural é um coletivo de caráter suprapartidário que nasceu da experiência de organização política de diversos grupos da vanguarda artística, e de culturas populares emergentes no Brasil,  especificamente, na Amazônia. Experiência esta vivida no processo de construção da Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial - PNPIR -, e do Sistema Nacional de Cultura - SNC.
            Nas linhas de atuação, cultural e política, do Mocambo Cultural, pretende-se fomentar intervenções culturais e experiências estéticas que contribuam para as artes em Rondônia, isto é, na questão da estética e da democracia cultural. No viés político, visa a construção de uma  união de forças entre os diversos grupos do movimento negro em Rondônia, e contribuir com a formação política e mobilização dos filhos da diáspora africana em nosso estado. Possibilitando a articulação de objetivos comuns e fortalecendo a atuação de todo o seguimento. Culturalmente o Mocambo Cultural é um território livre,  que não tem limites. Ou seja, vai aonde a democracia permitir ou necessitar, e prioriza a arte experimental dos afro-descendentes, dilatando as fronteiras da estética e das africanidades. Ainda no sentido cultural o Mocambo não pretende ser uma entidade jurídica. Está mais para um “Quilombo Urbano Contemporâneo”.
Além de práticas colaborativas junto ao seguimento negro em geral o Mocambo Cultural tem uma presença solidária junto às comunidades quilombolas e à polução negra rural não-quilombola. Elaborando propostas de políticas públicas e de mecanismos de controle social dessas políticas, a partir de indicadores. Combatendo a discriminação racial, monitorando políticas e apoiando todas as frentes de lutas, ou ações como trabalho, renda, qualidade de vida, saúde, educação,  titulação das terras quilombolas, preservação de memória, promoção e revitalização da cultura negra, implementação de ações afirmativas, cultivo da cultura de paz, segurança pública para a população negra rondoniense, combate ao racismo, cotas. Enfim, engajando-se em tudo que desenvolva a cidadania negra em Rondônia, sobretudo na perspectiva artístico-cultural.
           
       Como coletivo articulador o Mocambo Cultural participou ativamente das discussões para a criação do Conselho Municipal do Negro - CONEGRO - em Porto Velho. Coordenou o grupo de trabalho que criou a minuta da Lei Municipal, reestruturando este conselho. E juntamente com todos os movimentos negros do Município de Porto Velho articulou junto a Câmara de Vereadores, e a Prefeitura, para que este conselho tomasse posse. Outro exemplo é a  participação na construção de um espaço, canal de diálogo, e de construção coletiva de políticas públicas no âmbito Partido dos Trabalhadores, e entre este partido e a comunidade afro-descendente de Rondônia.
Voltando a questão da cultural temos promovido atividades das comunidades de terreiros e produções artísticas de diversos grupos e indivíduos, principalmente por meio da Agenda Zumbi, projeto da Prefeitura de Porto Velho, em sua Fundação Cultural Iaripuna.
        No campo educacional o Mocambo Cultural tem articulado a participação de grandes pensadores negros da região Norte em simpósios, seminários e debates, num intercâmbio entre as regiões. Sempre atualizando o pensamento e as práticas pedagógicas da cultura e saberes negros. Por exemplo, participou como parceiro da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) em seu Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares Afro-Amazônicos, o GEPIAA, na efetivação do I Encontro de Pesquisadores da Diáspora Africana na Amazônia.

         Como ato cultural, intervenção urbana própria deste coletivo, estará fazendo uma enorme escultura, de um Orixá, em pedra bruta do rio Madeira, aliás, em sua própria margem. Demarcando território de identidade, consolidando e dando ressonância à memória dos nossos ancestrais, valorizando e divulgando um espaço sagrado para as comunidades de terreiros. Para além da visão de ecologia ocidental resignificando para a sociedade não-negra, o valor do meio ambiente, na perspectiva da visão de mundo e cosmologia dos afro-descendentes. Reconhecendo as referências culturais na paisagem e no patrimônio natural, ecológico e cultural.
          Como promoção da cultura afro-descendente, o Mocambo Cultural desenvolve ou viabiliza atividades nas escolas da rede pública de Porto Velho e participa de intervenções em Projetos Políticos Pedagógicos, como é o caso da Escola Murilo Braga. Para que sejam efetivadas práticas didático-pedagógicas incluindo a história, a geografia e as artes africanas e afro-descendentes, no que se refere à Lei 10.639/03.

            Na atualidade este coletivo de cultura, enquanto movimento negro membro da Rede Amazônia Negra, compõe os conselhos municipal - de Porto Velho - e nacional de promoção da igualdade racial, CONEGRO e CNPIR, respectivamente.

Na articulação nacional o Mocambo Cultural utilizará como fórum social negro permanente, a Rede Amazônia Negra, também, para monitorar e auxiliar as ações do Núcleo dos Parlamentares Negros  NUPAN (afro-parlamento), da Frente Parlamentar Mista da Igualdade Racial em Defesa dos Quilombolas, do CNPIR, da SEPPIR e de órgãos vinculados ou similares.

CONTATO:
Cel.: (69)9921 9642 / (69) 9281 2071


Pequena mostra do acervo do Museu Afro-Brasileiro (USP)




Negra Anatália



Obra de Anatália

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Conselho curador da Fundação Cultural Palmares

O Conselho Curador é um órgão colegiado da Fundação Cultural Palmares e tem por objetivo:
·         formular propostas e opinar sobre questões relevantes para a promoção e preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência da população negra na sociedade brasileira;
·         zelar pela Fundação Cultural Palmares, seu patrimônio e cumprimento dos seus objetivos;
·         aprovar proposta da Diretoria Colegiada no tocante a definição de prioridades e linhas gerais orientadoras das atividades da Fundação, sua implementação e divulgação;
·         propor ao Ministério da Cultura os critérios, prioridades e procedimentos para a aprovação de projetos culturais apoiados por recursos do Fundo Nacional da Cultura, quando estiverem relacionados ao cumprimento das finalidades da Palmares;
·         apreciar e aprovar a Proposta Orçamentária da Fundação, as solicitações de créditos suplementares e de outros recursos;
·         aprovar o Relatório Anual de Atividades da Palmares e a respectiva execução orçamentária, manifestando-se sobre a regularidade dos atos de gestão financeira e patrimonial;
·         apreciar propostas referentes a alterações do Estatuto e do Regimento Interno da Fundação, ouvida a Diretoria Colegiada, que se manifestará por parecer conclusivo;
·         opinar sobre a participação da Fundação em organismos de natureza assemelhada, nacionais e internacionais, bem assim propor essa participação;
·         elaborar e aprovar o seu regimento interno; e
·         apreciar os demais assuntos que lhe sejam submetidos.
É composto por 12 (doze) membros, sendo 2 (dois) membros natos e 10 (dez) membros nomeados pelo Ministro de Estado da Cultura, para um mandato de 3 (três) anos, permitida uma recondução.
Membros natos
Ana de Hollanda - Ministra da Cultura
Eloi Ferreira de Araujo - Presidente da Fundação Cultural Palmares 
Representantes ministeriais
Andréia Ingrid Michele do Nascimento – Ministério da Ciência e Tecnologia
Carlos Hugo Suarez Sampaio – Ministério da Justiça
Maria Auxiliadora Lopes – Ministério da Educação
Representante da comunidade indígena
Mariano Justino Marcos Terena
Representantes da comunidade afro-brasileira
Dom Gílio Felício
Nelson Fernando Inocêncio da Silva
Oriel Rodrigues Moraes
Valdina Oliveira Pinto
Francisca Xavier Queiroz de Jesus