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terça-feira, 26 de março de 2013

HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA - DOWNLOAD



DOWNLOAD DA COLEÇÃO HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA - UNESCO


Em 1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar.

Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990.

Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a população brasileira esse novo olhar sobre o continente, a UNESCO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), viabilizaram a edição completa em português da Coleção, considerada até hoje a principal obra de referência sobre o assunto.

O objetivo da iniciativa é  preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.

Link: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese-1/

Robson Bertasso - Equipe @[201748639943361:274:História Agora].
DOWNLOAD DA COLEÇÃO HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA - UNESCO


Em 1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar.

Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990.

Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a população brasileira esse novo olhar sobre o continente, a UNESCO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), viabilizaram a edição completa em português da Coleção, considerada até hoje a principal obra de referência sobre o assunto.

O objetivo da iniciativa é preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.

Link: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/general_history_of_africa_collection_in_portuguese-1/

Robson Bertasso - Equipe História Agora.
FONTE: FACE: 

Katherine Dunham por Raimunda Nonata


Esta é a bailarina, coreógrafa e educadora norte-americana Katherine Dunham, que acabou tendo um papel importante na luta contra o racismo no Brasil. O Deputado Federal da UDN mineira Afonso Arinos, em julho de 1950, apresentou no Congresso Nacional o projeto de lei que transformava o racismo em Contravenção Penal, motivado pela discriminação sofrida pelo seu motorista particular, negro, que era casado com uma catarinense de descendência alemã e que foi proibido de entrar em uma Confeitaria no Rio de Janeiro acompanhando a mulher e os filhos, devido à proibição imposta pelo proprietário. Mas o fato catalisador que acabou gerando uma adesão total ao projeto e sua aprovação no Congresso foi o ocorrido quando Katherine Dunham veio se apresentar no Brasil. Formada em Antropologia Social pela Universidade de Chicaco, era considerada uma das maiores pesquisadoras das danças de origem negra, folclóricas e da antiguidade em geral. Sua companhia de dança, “Katherine Dunham Company”, era composta por negros e especializada neste tipo de dança, foi ela que abriu o caminho para as danças negras no Broadway, tendo também coreografado e dançado em Hollywood. Quando veio ao Brasil para uma temporada com sua Companhia, foi proibida de se hospedar no Hotel Esplanada de São Paulo, que não aceitava negros. A humilhação imposto à bailarina se transformou num escândalo nacional, o discurso inflamado do sociólogo Gilberto Freire sobre o caso sacudiu os meios políticos e culturais e o projeto do Deputado Afonso Arinos foi aprovado por adesão total. A Lei Afonso Arinos, de 1951, hoje revogada,  sempre foi alvo de muitas críticas porque considerada ineficaz na medida em que tratou o racismo e a discriminação como mera contravenção penal, tendo tipificado apenas os atos de recusa, oposição ou negação de acesso, deixando de lado uma série de outros atos discriminatórios, deficiências que foram corrigidas pela Lei 7.716/89 e suas atualizações posteriores. Contudo, como destaca o juiz de direito Amaury Silva, autor do livro “Crimes de Racismo”, “...A Lei Afonso Arinos representa um rompimento com o vácuo legislativo de repressão às práticas raciais, introduzindo ineditamente no ordenamento jurídico brasileiro um diploma legal com tal proposição. Mesmo com sua deficiência técnica, é símbolo de avanços necessários, lentos e ascendentes, que nem sequer podem ainda ser tidos como plenos ou aperfeiçoados nos dias de hoje...”. Muitos questionam também o fato do Deputado Afonso Arinos ser da UDN, partido assumidamente conservador e que, portanto, os aspectos históricos de sua inspiração não foram condizentes com uma autêntica preocupação em extirpar o fenômeno do racismo. Mas cabe lembrar que o Partido Comunista Brasileiro, considerado a grande força progressista da época, durante a Assembléia Constituinte de 1946, não aceitou a discussão sobre racismo, mesmo tendo dois Deputados Constituintes negros, Carlos Marighella e Claudino José da Silva, sob a alegação que a temática do racismo desviaria a questão mais importante que seria a luta de classes. E a esquerda brasileira, no geral, até hoje padece deste vício, de achar que a emancipação dos trabalhadores e dos pobres acabaria com o racismo no Brasil, endossando assim a tese equivocada e conservadora de que o racismo no Brasil é social, quando não é, tendo em vista os inúmeros casos de discriminação sofrida por negros ricos e bem postos na vida. O PCB comandou a rejeição à proposta do Deputado udenista Hamilton Nogueira de menção expressa ao racismo e graças a isso, a Constituição de 1946 acabou fazendo apenas uma breve referência ao assunto, no artigo 141, § 5º,  ao proibir a propaganda de preconceitos de raça e de classe. A legislação brasileira, até a edição da Lei Afonso Arinos, simplesmente tinha ignorado o racismo e o preconceito. Katherine Dunham deu uma contribuição involuntária para a aprovação da primeira lei que tentou solucionar o gravem problema da discriminação racial no Brasil.
Esta é a bailarina, coreógrafa e educadora norte-americana Katherine Dunham, que acabou tendo um papel importante na luta contra o racismo no Brasil. O DeputadoFederal da UDN mineira Afonso Arinos, em julho de 1950, apresentou no Congresso Nacional o projeto de lei que transformava o racismo em Contravenção Penal, motivado pela discriminação sofrida pelo seu motorista particular, negro, que era casado com uma catarinense de descendência alemã e que foi proibido de entrar em uma Confeitaria no Rio de Janeiro acompanhando a mulher e os filhos, devido à proibição imposta pelo proprietário. Mas o fato catalisador que acabou gerando uma adesão total ao projeto e sua aprovação no Congresso foi o ocorrido quando Katherine Dunham veio se apresentar no Brasil. Formada em Antropologia Social pela Universidade de Chicaco, era considerada uma das maiores pesquisadoras das danças de origem negra, folclóricas e da antiguidade em geral. Sua companhia de dança, “Katherine Dunham Company”, era composta por negros e especializada neste tipo de dança, foi ela que abriu o caminho para as danças negras no Broadway, tendo também coreografado e dançado em Hollywood. Quando veio ao Brasil para uma temporada com sua Companhia, foi proibida de se hospedar no Hotel Esplanada de São Paulo, que não aceitava negros. A humilhação imposto à bailarina se transformou num escândalo nacional, o discurso inflamado do sociólogo Gilberto Freire sobre o caso sacudiu os meios políticos e culturais e o projeto do Deputado Afonso Arinos foi aprovado por adesão total. A Lei Afonso Arinos, de 1951, hoje revogada, sempre foi alvo de muitas críticas porque considerada ineficaz na medida em que tratou o racismo e a discriminação como mera contravenção penal, tendo tipificado apenas os atos de recusa, oposição ou negação de acesso, deixando de lado uma série de outros atos discriminatórios, deficiências que foram corrigidas pela Lei 7.716/89 e suas atualizações posteriores. Contudo, como destaca o juiz de direito Amaury Silva, autor do livro “Crimes de Racismo”, “...A Lei Afonso Arinos representa um rompimento com o vácuo legislativo de repressão às práticas raciais, introduzindo ineditamente no ordenamento jurídico brasileiro um diploma legal com tal proposição. Mesmo com sua deficiência técnica, é símbolo de avanços necessários, lentos e ascendentes, que nem sequer podem ainda ser tidos como plenos ou aperfeiçoados nos dias de hoje...”. Muitos questionam também o fato do Deputado Afonso Arinos ser da UDN, partido assumidamente conservador e que, portanto, os aspectos históricos de sua inspiração não foram condizentes com uma autêntica preocupação em extirpar o fenômeno do racismo. Mas cabe lembrar que o Partido Comunista Brasileiro, considerado a grande força progressista da época, durante a Assembléia Constituinte de 1946, não aceitou a discussão sobre racismo, mesmo tendo dois Deputados Constituintes negros, Carlos Marighella e Claudino José da Silva, sob a alegação que a temática do racismo desviaria a questão mais importante que seria a luta de classes. E a esquerda brasileira, no geral, até hoje padece deste vício, de achar que a emancipação dos trabalhadores e dos pobres acabaria com o racismo no Brasil, endossando assim a tese equivocada e conservadora de que o racismo no Brasil é social, quando não é, tendo em vista os inúmeros casos de discriminação sofrida por negros ricos e bem postos na vida. O PCB comandou a rejeição à proposta do Deputado udenista Hamilton Nogueira de menção expressa ao racismo e graças a isso, a Constituição de 1946 acabou fazendo apenas uma breve referência ao assunto, no artigo 141, § 5º, ao proibir a propaganda de preconceitos de raça e de classe. A legislação brasileira, até a edição da Lei Afonso Arinos, simplesmente tinha ignorado o racismo e o preconceito. Katherine Dunham deu uma contribuição involuntária para a aprovação da primeira lei que tentou solucionar o gravem problema da discriminação racial no Brasil.

segunda-feira, 25 de março de 2013

O NEGRO E O BELO, O BELO NEGRO, O NEGRO É BELO

A estética do corpo, 
a beleza facial 
a cor africana no fenótipo original
Isso é poético, do povo do Édem
Adão do Astral
Beleza Negra
Meu ancestral
Não um escravo,mas escravizado pelo mal
Porém liberto, sempre liberto
Pois a história não chegou ao final
Salve o velho negro, preto velho
Salve a beleza africana...Original 
 
texto do Prof. CHIQUINHO

quinta-feira, 14 de março de 2013

Curso da Lei 10.639/03



CURSO FORMATIVO SOBRE A LEI 10.639/03
ENSINO DA HISTORIA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Professor Ms. Deivison Nkosi - Grupo KILOMBAGEM

Objetivos: 
. Apresentar a história do movimento negro no Continente Africano, Estados Unidos e Brasil, enfatizando as suas relações com as diversas lutas da classe trabalhadora 
. Ampliar conhecimentos sobre os conceitos de Raça, Racismo, Preconceito e Cultura Afro-Brasileira 
. Discutir as relações a Luta Negra como expressão da Luta de Classes no Brasil 
. Discutir as relações entre capitalismo e racismo na sociedade contemporânea

Horário: às 9hs da manhã 
Temas e datas dos encontros: 
18/02 - A desconstrução da África Mítica
18/03 - Os reinos Africanos
22/04 - Racismo e luta de classes
20/05 - O Racismo no Brasil 
17/06 - Lutas Negras na África e na Diáspora 
22/07 - A luta dos trabalhadores, o sindicalismo e a "questão" racial
12/08 - Cultura Negra e resistência social
23/09 - O (Re) surgimento do movimento negro contemporâneo
21/10 - Desafios para a luta anti-racista no século XXI
18/11 - Encerramento

Local: LOCAL: CENTRO DE FORMAÇÃO CELSO DANIEL                SALA 03 / AUDIOTÓRIO          - RUA: JOÃO BASSO, 231 CENTRO SBC 4128 – 4200
CURSO FORMATIVO SOBRE A LEI 10.639/03
ENSINO DA HISTORIA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Professor Ms. Deivison Nkosi - Grupo KILOMBAGEM

Objetivos:
. Apresentar a história do movimento negro no Continente Africano, Estados Unidos e Brasil, enfatizando as suas relações com as diversas lutas da classe trabalhadora
. Ampliar conhecimentos sobre os conceitos de Raça, Racismo, Preconceito e Cultura Afro-Brasileira
. Discutir as relações a Luta Negra como expressão da Luta de Classes no Brasil
. Discutir as relações entre capitalismo e racismo na sociedade contemporânea

Horário: às 9hs da manhã
Temas e datas dos encontros:
18/02 - A desconstrução da África Mítica
18/03 - Os reinos Africanos
22/04 - Racismo e luta de classes
20/05 - O Racismo no Brasil
17/06 - Lutas Negras na África e na Diáspora
22/07 - A luta dos trabalhadores, o sindicalismo e a "questão" racial
12/08 - Cultura Negra e resistência social
23/09 - O (Re) surgimento do movimento negro contemporâneo
21/10 - Desafios para a luta anti-racista no século XXI
18/11 - Encerramento

Local: LOCAL: CENTRO DE FORMAÇÃO CELSO DANIEL SALA 03 / AUDIOTÓRIO - RUA: JOÃO BASSO, 231 CENTRO SBC 4128 – 4200
FONTE: FACE: 
Anncestrhais Reggae 

CULTNE - Camélia da Liberdade - Semog


A HISTÓRIA DO ATABAQUE


O atabaque é um instrumento musical que chegou ao Brasil através dos escravos africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e das outrasreligiões afro-brasileiras e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás, Nkisis e Voduns.
Atabaque
O atabaque é feito em madeira e aros de ferro que sustentam o couro. Nos terreiros de candomblé, os três atabaques utilizados são chamados de "rum", "rumpi" e "le". O rum, o maior de todos, possui o registro grave; o do meio, rumpi, em o registro médio; o lé, o menor, possui o registro agudo. O trio de atabaques executa, ao longo do xirê, uma série de toques que devem estar de acordo com os orixás que vão sendo evocados em cada momento da festa. Para auxiliar os tambores, utiliza-se um agogô; em algumas casas tocam-se também cabaças e afoxés. (professor Luiz Antônio Simas)
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nosblocos de afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Orixás, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, o cilindro de madeira só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Orixá, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Orixás, são sinfonias africanas sem partitura.
Em giras de Umbanda, é muito comum se ter presente o ataba­que, um instrumento lendário e de origem afro. Esse instrumento dá ritmo e axé aos cultos, possibilitando uma melhor incorporação e dando maior energia aos trabalhos.

O atabaque é um instrumento Sagrado, Consagrado e Firmado por Ori­­xás e Guias e tem uma força pode­rosa, que em uma gira faz toda a di­ferença.

Há três tipos de atabaque: Rum, Rum­pi e o Lê. O Rum é o atabaque maior, o Rumpi seria o segundo ataba­que maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque onde fica o Ogã que está iniciando ou aprendiz que acompanha o Rumpi. O Rum também é usado para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo. Importante saber que cada atabaque tem suas obrigações a serem feitas, pois o atabaque praticamente repre­senta um Orixá.

Existem também outros tipos de componentes que se usam junto com os ataba­ques, como por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc.

O tambor mais antigo foi en­contrado em uma escavação de 6.000 anos A.C. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Es­tes troncos eram cobertos nas bor­das com peles de alguns répteis, e eram percutidos com as mãos, depois foram usadas peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho.

De origem africana, o atabaque é usado em quase todos os rituais afro-brasileiros, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacio­nados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa são empregados para evocar os Orixás.

Fonte adaptada:www.planetaumbanda.com.br

terça-feira, 12 de março de 2013

EGÍPCIOS - A NEGRITUDE NEGADA



"Nós vemos um jovem negro e vocês?

Historiadores antigos (viram os anitgos egípcios) confirmam sua negritude:
Heródoto (grego, conhecido como o pai da história) que visitou o Egito antigo: “(...)eles tem pele negra e cabelo crespo."
Amiano Marcelino (viveu aproximadamente no século IV D.C.): “(...) a maior parte dos homens do Egito são pardos ou negros, com uma apar"
FONTE:
AFRONTA

domingo, 3 de março de 2013

O BERIMBAU



Berimbau, a arma da feminilidade das mulheres Bantu.
Após uma terrível batalha, a deusa protectora transformou o arco do guerreiro no primeiro instrumento musical da tribo, para que a música e a paz substituíssem as armas e guerras para sempre.”
Existe um facto que goza de certa autoridade, sendo que, quando se pesquisa sobre o berimbau africano, seja ele de que nome, origem, ou tamanho for, é impossível ignorar que o gênero feminino desempenha um papel extremamente considerável em relação aos arcos musicais.

A popularidade do berimbau cresceu transversalmente da arte afro-brasileira mais conhecida por Capoeira. A Capoeira, até certo ponto, era de acesso restrito a um ambiente masculino. Significantemente, as portas foram abertas para o sexo oposto e já se conquistou bastante espaço por meios de dedicação e empenho.

Porém, as mulheres na esfera capoerística ainda se encontram vítimas de regras discriminatórias, consideradas pela comunidade como tradição. Regras essas que não as permite tocar o berimbau e, em certos momentos, não poder participar durante a roda.

A mulher africana, apesar de viver em constantes normas estritas e rigorosas entre elas, sendo as responsabilidades matriarcas, no último centenário foi a que mais fortificou a presença, e a popularização do berimbau africano na plateia continental e internacional.

Através do som melódico e hipnotizante do instrumento de uma corda só, orgulhosamente canta-se cantigas de centenas de anos atrás, transmitidas pelos seus antepassados.

Canções que contam estórias das glórias dos seus povos, sobre a felicidade, a tristeza, o amor, o ódio, a paixão, a traição, as desventuras de casamentos e cantigas infantis.

Não somente a mulher é tradicionalmente considerada a base da família, mas também compõe, canta e constrói os próprios instrumentos que toca.

Cito duas personalidades da música tradicional Bantu-Nguni e herdeiras da tradição de tocadoras de arcos musicais, como a Princesa Zulu Constance Magogo e a Dona Madosini Mpahleni, que hoje em dia goza de noventa anos de idade.

Com esta chamada, conto com mais reconhecimento e consideração para com as mulheres, não somente na capoeira mas também no berimbau e outros instrumentos musicais.



Escrito por Aristóteles Kandimba, angolano, pesquisador, cronista, cineasta e professor de capoeira Angola.
kandimbafilms.blogspot.com

FONTE: Makota Kizandembu Kiamaza compartilhou a foto de Angola Ministry of Culture Pictures& Events.
(Mitologia Bantu-Nguni, Zulu – Africa do Sul)

sexta-feira, 1 de março de 2013


Sandra Mariano e outros 2 amigos compartilharam a foto de Totti Satchingongue.
Comemorando em 2013, 350 anos apos a sua morte.


Rainha Nzinga Mbande criou um mito nos afro-descendentes - Cornélio Caley

O secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley, afirmou em Luanda, que a rainha Nzinga Mbande foi uma figura que permaneceu na memória dos escravos enviados para as Américas, tendo também criando um mito na memória dos afro-descendentes.

Cornélio Caley fez esta afirmação quando procedia a abertura colóquio sobre a rainha Nzinga Mbande, uma dinamização da Unesco, com o apoio do Ministério da Cultura e da Semba Comunicação.

Para o também historiador, estes afro-descendentes, a todo momento, pensavam que a rainha viria para salvá-los da opressão, pelo que foi assim invocada e cantada na calada da noite.

 “Hoje Nzinga Mbande continua a ser invocada na literatura, na história, no teatro, enfim, em todas as actividades académicas”, asseverou.

Segundo alguns investigadores, apontou, Nzinga Mbande terá aprendido com o seu pai, Ngola Kiluanje (rei do Ndongo), a arte de governar, pelo que atingida a maturidade, num momento em que os portugueses tentavam, a todo custo, adquirir mão-de-obra escrava e barata nas terras de Nzinga, aparece a rainha em referência.

 
“A rainha Nzinga Mbande aparece na cena política com o lema de resistência e procurou, por todos os meios, lidar com o inimigo em pé de igualdade, recorrendo a astúcia possível, criando alianças ora com o Congo, ora com os holandeses. Converteu-se ao catolicismo com o fim de abrandar a ira do inimigo, pois queria assim uma espécie de uma aliança tácita”, indicou.

 
No campo interno, mencionou, foi destronando os sobas e sobetas que obedeciam os portugueses e torna-se aliada principal dos escravos fugidos, promovendo-os para cargos de destaque na hierarquia militar.

 
Deste modo, disse Cornélio Caley, Nzinga Mbande foi ao encontro dos desprotegidos, libertando-os da ganância daqueles que os queriam vender a qualquer preço, lançando assim para a posteridade a causa pela defesa do ego nacional e levantando o punho da liberdade da nação do Ndongo.

 
No colóquio, iniciado hoje, intervém intelectuais nacionais e estrangeiros que têm estado a fazer estudos sobre a rainha Nzinga Mbande, assim como estudantes sedentos em conhecer a história do país.  

Fonte: Angop
Comemorando em 2013, 350 anos apos a sua morte.


Rainha Nzinga Mbande criou um mito nos afro-descendentes - Cornélio Caley

O secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley, afirmou em Luanda, que a rainha Nzinga Mbande foi uma figura que permaneceu na memória dos escravos enviados para as Américas, tendo também criando um mito na memória dos afro-descendentes.

Cornélio Caley fez esta afirmação quando procedia a abertura colóquio sobre a rainha Nzinga Mbande, uma dinamização da Unesco, com o apoio do Ministério da Cultura e da Semba Comunicação.

Para o também historiador, estes afro-descendentes, a todo momento, pensavam que a rainha viria para salvá-los da opressão, pelo que foi assim invocada e cantada na calada da noite.

“Hoje Nzinga Mbande continua a ser invocada na literatura, na história, no teatro, enfim, em todas as actividades académicas”, asseverou.

Segundo alguns investigadores, apontou, Nzinga Mbande terá aprendido com o seu pai, Ngola Kiluanje (rei do Ndongo), a arte de governar, pelo que atingida a maturidade, num momento em que os portugueses tentavam, a todo custo, adquirir mão-de-obra escrava e barata nas terras de Nzinga, aparece a rainha em referência.


“A rainha Nzinga Mbande aparece na cena política com o lema de resistência e procurou, por todos os meios, lidar com o inimigo em pé de igualdade, recorrendo a astúcia possível, criando alianças ora com o Congo, ora com os holandeses. Converteu-se ao catolicismo com o fim de abrandar a ira do inimigo, pois queria assim uma espécie de uma aliança tácita”, indicou.


No campo interno, mencionou, foi destronando os sobas e sobetas que obedeciam os portugueses e torna-se aliada principal dos escravos fugidos, promovendo-os para cargos de destaque na hierarquia militar.


Deste modo, disse Cornélio Caley, Nzinga Mbande foi ao encontro dos desprotegidos, libertando-os da ganância daqueles que os queriam vender a qualquer preço, lançando assim para a posteridade a causa pela defesa do ego nacional e levantando o punho da liberdade da nação do Ndongo.


No colóquio, iniciado hoje, intervém intelectuais nacionais e estrangeiros que têm estado a fazer estudos sobre a rainha Nzinga Mbande, assim como estudantes sedentos em conhecer a história do país.

Fonte: Angop