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domingo, 27 de novembro de 2011

DIREITO A TERRA
A CONAQ, Movimento Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas, esteve presente no AFRO XXI e em uma das mesas, fez a inserção do tema:  Reconhecimento dos Territórios Quilombolas. O representante do movimento, falou sobre o número de comunidades reconhecidas pela CONAQ, que é superior a cinco mil, já o Governo brasileiro reconhece a existência de três mil e quinhentas comunidades remanescente de quilombos no país, número explicado pela lentidão do Estado, em identificar e responder às demandas. Mas, de fato, apena duzentas comunidades tiveram a regularização de suas terras e colocaram a mão no título de propriedade, falou o representante.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou nesta quarta-feira 30.11.2011 o Projeto de Lei 1836.11, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que altera normas para a concessão de propriedade aos remanescentes de comunidades quilombolas que estejam ocupando suas terras. Esse tema é atualmente regulamentado por um decreto (4.887.03) e por normas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Na construção do Decreto 4887.2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos, a CONAQ teve uma participação importantíssima, influenciando diretamente na construção do texto legal. Nesse sentido, a CONAQ assume também a defesa radical do referido Decreto.

Um comentário:

  1. Parabéns ao Mocambo Cultural pela participação e pela socialização com os visitantes do blog, além dos coletivos negros que compõem a Rede Amazônia Negra - RAN.
    Uma crítica que vem ao encontro desta implícita na matéria é a exclusão das comunidades do Vale do Guaporé deste processo.
    Na marcha dos quilombolas do Brasil em Brasília não vimos nenhum quilombolas desta região da Amazônia Ocidental, como também não temos notícias da participação destes nossos irmãos da diáspora africana neste encontro AFRO XXI. Isto mostra a ausência de políticas públicas para os quilombolas do norte brasileiro

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