COMITÊ AFRO-AMAZÔNICO NO FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO DE PORTO ALEGRE
Documento guia sobre Plenárias de Convergência e
Assembleia dos Povos
terça-feira, 15 maio, 2012
Para por em
movimento os espaços de convergências e de expressão da mobilização e da
unidade e da diversidade na Cúpula dos Povos Por Justiça Social e
Ambiental, contra a mercantilização da vida e da natureza e em defesa dos
bens comuns
Nós, os povos do mundo, convocados a reinventar o mundo na Cúpula dos Povos, estamos
(re)construindo coletivamente uma leitura da realidade a partir das nossas
lutas históricas e desde os territórios e buscando caminhos de avançar nas
nossas formas de diálogo, convergência e organização.
Refletimos sobre:
§ As causas estruturais das crises e injustiças sociais e
ambientais, as falsas soluções e novas formas de
acumulação do capital sobre os povos e territórios;
§ As soluções reais e novos paradigmas dos povos que estamos colocando em prática e em
propostas;
§ A construção
coletiva das agendas, campanhas e mobilizações comuns que nos unificam para além da Rio+20.
Embarcando na
jornada de construção da Assembleia dos Povos a partir das Plenárias de
Convergência
As redes, movimentos, articulações temáticas e setores da sociedade civil organizados, presentes na Cúpula dos Povos são chamadas a trazer para os espaços das Plenárias de Convergência Pré Assembléias, o acúmulo e reflexão das suas lutas e debates organizados de acordo com os estes 3 eixos.
As redes, movimentos, articulações temáticas e setores da sociedade civil organizados, presentes na Cúpula dos Povos são chamadas a trazer para os espaços das Plenárias de Convergência Pré Assembléias, o acúmulo e reflexão das suas lutas e debates organizados de acordo com os estes 3 eixos.
Esse processo de reflexão e
construção prévia pode acontecer ou ser reforçado também nos espaços da
atividades autogestionadas. No entanto, como diz o nome, essas atividades têm
autonomia e responsabilidade sobre sua organização, seus objetivos e
resultados.
As Plenárias de Convergência, que
acontecem dias 17 (todo o dia) e 18 de junho (à tarde), serão espaços
facilitados pela organização da Cúpula dos Povos para aprofundar o diálogo e as
convergências entre temas e setores, bem como consolidar posições e mensagens
comuns.
As Plenárias serão simultâneas e
estarão espalhadas pelos territórios da Cúpula de acordo com os temas e com
programação do evento.
Não há a pretensão de gestar
documentos negociados: não somos a ONU. Queremos gerar acordos políticos entre
nossos movimentos e mensagens comuns que nos mobilizem adiante. E, ao mesmo
tempo, queremos responder com força política popular à conjuntura de ofensiva
do capital via “economia verde” na agenda da conferência oficial da Rio+20
Como o movimento da
água que ganha força quando os rios confluem em direção ao mar…
Da jornada que atravessaremos junt@s em cada uma das Plenárias, levaremos os acordos possíveis e as mensagens comuns, em torno das quais nos mobilizaremos coletivamente para a Assembleia dos Povos – nosso momento de mobilização e de expressão das convergências e posicionamentos construídos no processo da Cúpula dos Povos.
Da jornada que atravessaremos junt@s em cada uma das Plenárias, levaremos os acordos possíveis e as mensagens comuns, em torno das quais nos mobilizaremos coletivamente para a Assembleia dos Povos – nosso momento de mobilização e de expressão das convergências e posicionamentos construídos no processo da Cúpula dos Povos.
Os posicionamentos e as convergências
de cada uma das Plenárias serão apresentados publicamente nas mensagens comuns,
nos depoimentos e nas ações simbólicas e culturais. Os movimentos celebrarão
essas ações, respeitando e valorizando a diversidade das culturas de
organização e a mobilização.
As assembleias
Na Assembleia de 19 de junho sobre as “Causas Estruturais das Crises e das Injustiças Sociais e Ambientais e das Falsas Soluções”, faremos denúncias e prepararemos mobilizações para o dia 20 de junho, o Dia de Ação Global.
Na Assembleia de 19 de junho sobre as “Causas Estruturais das Crises e das Injustiças Sociais e Ambientais e das Falsas Soluções”, faremos denúncias e prepararemos mobilizações para o dia 20 de junho, o Dia de Ação Global.
Na Assembleia sobre as ”Soluções
dos Povos”, a ser realizada em 21 de junho, apresentaremos nossas propostas.
Na Assembleia sobre as nossas
“Agendas, Campanha e Lutas para adiante”, nos posicionaremos frente à
conferência oficial da Rio+20 e reforçaremos nosso compromisso em seguir
construindo junt@s para transformar o mundo e consquistar o futuro que nós, os
povos, queremos.
A Assembleia não é um momento de
deliberação de acordos, mas sim de expressão da unidade construída no processo
das Plenárias e no diálogo e articulação entre os movimentos na Cúpula dos
Povos.
FONTE E LINK DIRETO: http://cupuladospovos.org.br/
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