dos principais desafios para a integração de solicitantes de refúgio e refugiados que vivem no Brasil é o ingresso no mercado de trabalho ou o desenvolvimento de atividades que gerem renda e promovam sua autossuficiência econômica.
Para debater a questão, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o apoio do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) realizam nos próximos dias 1º e 2 de outubro, em Manaus, a 4ª Oficina sobre Trabalho e Emprego para Solicitantes de Refúgio e Refugiados(as).
As edições anteriores foram realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Desta vez, o evento abordará também a questão do acesso ao trabalho dos migrantes haitianos que vivem na região do Amazonas.
Além de promover a reflexão, a oficina pretende avançar concretamente na identificação dos maiores entraves para a entrada no mercado de trabalho, assim como propor soluções e mecanismos que facilitem este processo. Entre as metas também está promover a empregabilidade e a qualificação profissional dos refugiados e solicitantes de refúgio que vivem no estado do Amazonas. O evento contará com a participação dos próprios solicitantes de refúgio, refugiados e migrantes, de técnicos governamentais e especialistas no tema, sindicalistas e empresários.
As discussões serão organizadas em mesas redondas e grupos de trabalho focando os seguintes tópicos: 1) identificação dos principais obstáculos para o acesso desta população ao mercado de trabalho e elaboração de estratégias que promovam a inclusão, 2) compartilhamento de melhores práticas e experiências adquiridas para a ampliação da oferta de emprego e trabalho para solicitantes de refúgio e refugiados e 3) formas de orientar empresas e empregadores sobre os procedimentos de
contratação desta população.
contratação desta população.
“No processo de consulta que o ACNUR tem realizado permanentemente com a população refugiada fica claro que o acesso a emprego é um dos grandes desafios”, afirma Andrés Ramirez, representante do ACNUR no Brasil. “Nesse sentido, as oficinas promovidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego são muito importantes, até porque têm sido uma ferramenta fundamental para apoiar a integração dos refugiados no Brasil e para a conquista de sua autossuficiência”, completa Ramirez.
De acordo com dados do CONARE, o Brasil abriga cerca de 4.500 refugiados de mais de 70 nacionalidades diferentes. A maioria dos que vivem no Amazonas é formada por colombianos. Em 2011, a Cáritas Arquidiocesana da Manaus atendeu 118 solicitantes de refúgio na cidade de Manaus, em 2012 já são pouco mais de 50 novas chegadas.
Os relatórios das edições anteriores da Oficina sobre Trabalho e Emprego para Solicitantes de Refúgio e Refugiados estão disponíveis aqui.
Serviço
4ª Oficina sobre Trabalho e Emprego para Solicitantes de Refúgio e Refugiados(as)
Data e horário: 1º/10 (15hs às 18hs) e 02/10 (9hs às 17hs)
Local: Auditório Auton Furtado Júnior – FIEAM
Endereço: Av. Joaquim Nabuco nº 1919 – Centro
Data e horário: 1º/10 (15hs às 18hs) e 02/10 (9hs às 17hs)
Local: Auditório Auton Furtado Júnior – FIEAM
Endereço: Av. Joaquim Nabuco nº 1919 – Centro
Nenhum comentário:
Postar um comentário