Sandra Mariano e outros 2 amigos compartilharam a foto de Totti Satchingongue.
Comemorando em 2013, 350 anos apos a sua morte.
Rainha Nzinga Mbande criou um mito nos afro-descendentes - Cornélio Caley
O secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley, afirmou em Luanda, que a rainha Nzinga Mbande foi uma figura que permaneceu na memória dos escravos enviados para as Américas, tendo também criando um mito na memória dos afro-descendentes.
Cornélio Caley fez esta afirmação quando procedia a abertura colóquio sobre a rainha Nzinga Mbande, uma dinamização da Unesco, com o apoio do Ministério da Cultura e da Semba Comunicação.
Para o também historiador, estes afro-descendentes, a todo momento, pensavam que a rainha viria para salvá-los da opressão, pelo que foi assim invocada e cantada na calada da noite.
“Hoje Nzinga Mbande continua a ser invocada na literatura, na história, no teatro, enfim, em todas as actividades académicas”, asseverou.
Segundo alguns investigadores, apontou, Nzinga Mbande terá aprendido com o seu pai, Ngola Kiluanje (rei do Ndongo), a arte de governar, pelo que atingida a maturidade, num momento em que os portugueses tentavam, a todo custo, adquirir mão-de-obra escrava e barata nas terras de Nzinga, aparece a rainha em referência.
“A rainha Nzinga Mbande aparece na cena política com o lema de resistência e procurou, por todos os meios, lidar com o inimigo em pé de igualdade, recorrendo a astúcia possível, criando alianças ora com o Congo, ora com os holandeses. Converteu-se ao catolicismo com o fim de abrandar a ira do inimigo, pois queria assim uma espécie de uma aliança tácita”, indicou.
No campo interno, mencionou, foi destronando os sobas e sobetas que obedeciam os portugueses e torna-se aliada principal dos escravos fugidos, promovendo-os para cargos de destaque na hierarquia militar.
Deste modo, disse Cornélio Caley, Nzinga Mbande foi ao encontro dos desprotegidos, libertando-os da ganância daqueles que os queriam vender a qualquer preço, lançando assim para a posteridade a causa pela defesa do ego nacional e levantando o punho da liberdade da nação do Ndongo.
No colóquio, iniciado hoje, intervém intelectuais nacionais e estrangeiros que têm estado a fazer estudos sobre a rainha Nzinga Mbande, assim como estudantes sedentos em conhecer a história do país.
Fonte: Angop
Rainha Nzinga Mbande criou um mito nos afro-descendentes - Cornélio Caley
O secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley, afirmou em Luanda, que a rainha Nzinga Mbande foi uma figura que permaneceu na memória dos escravos enviados para as Américas, tendo também criando um mito na memória dos afro-descendentes.
Cornélio Caley fez esta afirmação quando procedia a abertura colóquio sobre a rainha Nzinga Mbande, uma dinamização da Unesco, com o apoio do Ministério da Cultura e da Semba Comunicação.
Para o também historiador, estes afro-descendentes, a todo momento, pensavam que a rainha viria para salvá-los da opressão, pelo que foi assim invocada e cantada na calada da noite.
“Hoje Nzinga Mbande continua a ser invocada na literatura, na história, no teatro, enfim, em todas as actividades académicas”, asseverou.
Segundo alguns investigadores, apontou, Nzinga Mbande terá aprendido com o seu pai, Ngola Kiluanje (rei do Ndongo), a arte de governar, pelo que atingida a maturidade, num momento em que os portugueses tentavam, a todo custo, adquirir mão-de-obra escrava e barata nas terras de Nzinga, aparece a rainha em referência.
“A rainha Nzinga Mbande aparece na cena política com o lema de resistência e procurou, por todos os meios, lidar com o inimigo em pé de igualdade, recorrendo a astúcia possível, criando alianças ora com o Congo, ora com os holandeses. Converteu-se ao catolicismo com o fim de abrandar a ira do inimigo, pois queria assim uma espécie de uma aliança tácita”, indicou.
No campo interno, mencionou, foi destronando os sobas e sobetas que obedeciam os portugueses e torna-se aliada principal dos escravos fugidos, promovendo-os para cargos de destaque na hierarquia militar.
Deste modo, disse Cornélio Caley, Nzinga Mbande foi ao encontro dos desprotegidos, libertando-os da ganância daqueles que os queriam vender a qualquer preço, lançando assim para a posteridade a causa pela defesa do ego nacional e levantando o punho da liberdade da nação do Ndongo.
No colóquio, iniciado hoje, intervém intelectuais nacionais e estrangeiros que têm estado a fazer estudos sobre a rainha Nzinga Mbande, assim como estudantes sedentos em conhecer a história do país.
Fonte: Angop
Nenhum comentário:
Postar um comentário